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Um país com óbito declarado e os políticos que se alimentam da desgraça

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O problema não está no isolamento ou não, e também não está no uso ou não da cloroquina, morfina, bobina, atropina, carolina ou qualquer coisa que seja.

O problema está no criminoso uso político, no oportunismo e na extrema inabilidade de se lidar com uma crise que em verdade não deveria ser discutida como uma questão política, e sim de vida ou morte, e de capacidade de sobrevivermos a ela.

Quando uma doença tão grave se transforma em ideologia política e partidária, o que temos é uma nação já com o óbito declarado, decorrente da pior de todas as patologias, que é a partidarização e a politização do sofrimento alheio.

Na verdade o pior sintoma que esse vírus pôde apresentar foi a imbecilização de um país, que é gigante pela própria natureza, anão na sua mentalidade e microscópico no seu caráter.

Os piores vírus, os mais nefastos e os mais letais que temos que combater são os políticos que hoje se alimentam da desgraça do país.

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