Quem mexe no time é o técnico: Sai uma nebulosa periférica e entra em campo uma estrela

16/04/2020 às 20:39 Ler na área do assinante

Na orquestra quem dita o ritmo é o maestro.

Refaço, hoje (16/04/2020) o texto que havia escrito há três dias, dando conta da substituição do Ministro da Saúde.

Mas ouso usar outras palavras.

Num time de futebol, para cada partida, ou para cada modalidade de competição, existe uma estratégia.

E, para alcançar o objetivo estratégico, o técnico pode adotar uma tática que pode ser revista e alterada de acordo com as circunstâncias, inclusive no curso do jogo.

Assim também o Presidente da República que foi eleito por 56 milhões de votos, é que monta sua equipe.

Tem todo o direito de substituir qualquer um, a qualquer tempo.

A saída de Mandetta do cargo já deveria ter ocorrido. Ninguém é obrigado a pensar igual e nem a concordar em tudo.

Mandetta cumpriu o papel dele até certo ponto. A partir daí, como bem disse o Vice-Presidente da Republica, General Mourão, "passou da linha da bola".

Ou seja, comportou-se, com insubordinação, foi anti ético, moleque, indecoroso e indigno do cargo.

Na verdade, a partir de certo ponto, permaneceu ministro com a clara missão de desgastar o Presidente, agindo como lacaio do seu partido político, o DEM.

Dizem as línguas de trapo, que também gosta muito de um dinheirinho fácil vindo erário, e que agarrou-se na chance de boas licitações feitas a toque de caixa com base no decreto de emergência e no terror semeado pela Globo que, aliás, já vem faturando horrores com a pandemia, dando abrigo editorial para Dória, Witzel, Moisés em troca de milhões da mais linda das bufunfas. Sempre é possível...Vai saber?

O agora ex-ministro na verdade é - e sempre foi - integrante da aristocracia medieval brasileira, integrada por uma enorme minoria que está encravada como um fungo, um ácaro, um vírus nas estruturas de poder do Estado brasileiro. Mas, devagarinho a assepsia vai sendo feita.

Além do mais, o ex-ministro nunca esteve condenado ou cumprindo pena no cargo.

Em desalinho com o seu chefe, teria agido como um fidalgo se tivesse pedido o boné. Mas esperar o quê dessa gente?

Então, Bolsonaro usou a caneta e sacou o sacana do time. Tudo certo. Segue o jogo.

Entra em campo um novo craque, que não é um político cheio das bardas e vícios: Nelson Luiz Sperle Teich, oncologista doutor em Economia da Saúde pela Universidade de Iorque, no Reino Unido e com larga experiência como bom gestor.

Sai um uma nebulosa periférica e entra em campo uma estrela.

Que brilhe muito, para o bem do Brasil!

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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