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Situação de Witzel se complica: Oposição fecha quorum para CPI do Coronavírus

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Começa a surtir efeito a pressão feita pelos deputados de oposição na ALERJ para instalação da CPI do Coronavírus na Alerj, com o objetivo de investigar as contratações emergenciais, sem licitação, feitas pelo governo de Wilson Witzel na pandemia do Covid-19.

Após os bolsonaristas Dr. Serginho (Republicanos), Rosane Felix (PSD), Filippe Poubel (PSL), Alana Passos (PSL), Anderson Moraes (PSL), Marcio Gualberto (PSL) e Renato Zaca (sem partido) conseguirem mais de 24 assinaturas — o mínimo necessário — para pleitear a instalação da CPI, o PSL, cuja maioria dos deputados hoje integram a base do governo Witzel, divulgou comunicado à presidência da Alerj informando “integral e irrestrito apoio da bancada” à instalação da CPI.

“Objetivo da CPI é investigar a corrupção no governo. A partir do momento que for instalada, não deixaremos acabar em pizza”, afirma Dr. Serginho (Republicanos).

Ao todo, parlamentares de 16 partidos assinaram pela instalação da CPI, cuja coleta de assinaturas foi iniciada nesta quarta-feira (15).

“Todo gasto precisa ser fiscalizado. A administração pública deve ter como princípio a transparência”, destaca Rosane Felix (PSD).

O Governo do Rio de Janeiro já realizou gastos com valores acima de R$ 1 bilhão para contratos emergenciais, resultando também em inquérito do Ministério Público para apurar suspeitas de irregularidades.

“Não podemos nos calar frente aos inúmeros desmandos dessa administração em nome da resolução da calamidade pública. Não somos contra as ações, mas sim da forma suspeita de execução, obscura e despreparada”, diz Filippe Poubel (PSL).

Juliana Oliveira

Fonte: Revista Sociedade Militar

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