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O egoísmo dos quarenteneiros (veja o vídeo)

Quem defende o remédio pior do que a doença é quem menos sofre os efeitos colaterais

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Quando vejo gente dizendo que Bolsonaro deveria submeter a administração do país inteiro às autoridades sanitárias por causa do coronavírus, penso: que tipo de gente, quando fica doente, entrega a administração da sua casa, das suas finanças, ao médico?

Acho ainda mais estranho quando as autoridades em questão são as da Organização Mundial da Saúde, órgão que deixou o coronavírus se espalhar pelo mundo.

Quem defende a quarentena total, ao custo de jogar dezenas de milhões de pessoas na pobreza e na miséria, com certeza não é quem se vê no risco de ficar na pobreza e na miséria.

Os defensores das medidas das severas restritivas são pessoas de classe média para cima, que temem ficar sem leito de hospital, mas não temem morrer de forme ou passar graves privações, mesmo que percam poder de compra na crise.

Os defensores da “quarentena a qualquer preço”, na realidade, são egoístas e dissimulados. Primeiro por que podem pagar o preço. Segundo por que se escondem atrás de frases feitas como “importante é salvar vidas”, fazendo de conta que a saúde não depende de vários de fatores intrinsecamente ligados ao desenvolvimento econômico.

É fácil defender um remédio que terá efeito colateral pior do que a doença, desde que a parte mais grave desse efeito fique nas costas dos outros, no caso, dos mais pobres. Ainda mais quando se pode fazer isso “em defesa da vida”, no caso, da própria vida.

Quem se encaixa nesse perfil, não precisa se envergonhar. É normal, num momento como esse, pessoas entrarem no modo "cada um por si". Só não precisa posar de altruísta. Afinal, de hipócritas e dissimulados já bastam os políticos, que se aproveitam da pandemia para fazer compras se licitação e palanque em cima de caixão.

Confira:

da Redação Ler comentários e comentar