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O plano macabro de Mandetta, Maia e Alcolumbre: As monstruosidades pandêmicas

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É preciso que se entenda – e com urgência! – que antes de ser uma tragédia, a Pandemia representa a prefeitos, governadores, a toda sorte de corruptos e a certa “indústria da saúde” uma oportunidade rara de trabalhar por fora das leis de controle de gastos e fiscal.

A oportunidade gerou um modo deletério e monstruoso de enxergar o problema: uma tragédia pequena ou discreta deixou de interessar; é preciso que ocorra uma grande tragédia, tal qual ou maior do que as já ocorridas na Itália, na Espanha e se desenrola agora nos EUA, para justificar as extravagâncias e a roubalheira de que já se tem notícia em todos os quadrantes do país.

O GRANDE PLANO

Improvisou-se, assim, para validar e assegurar a execução, um plano que conta com o apoio do Parlamento, hoje chefiado por Rodrigo Maia (o Botafogo, nas planilhas da Odebrecht) e Davi Alcolumbre.

Já surgem evidências agora de que um dos grandes operadores do Plano era o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, super-sintonizado com o Comando do Parlamento e com os governadores, que trabalhou o tempo inteiro contra o tratamento mais barato, estava importando da China máscaras e respiradores (fingindo ignorar a denúncia surgida nos EUA de que a infecção não é respiratória e sim hematológica, o que faz dos respiradores um instrumento de destruição dos pulmões).

Mandetta fez mais: sabendo que sua pasta seria engordada pelas verbas da emergência, colocou para controlar gastos e contratos do Ministério, dois ex-deputados (não puderam se candidatar nas últimas eleições por envolvimento em corrupção) – Abelardo Lupion e José Carlos Aleluia, ambos beneficiários, junto com o amigo comum, Rodrigo Maia, do propinoduto da Odebrecht.

PORTARIA ASSOMBROSA

Em meio às denúncias que só aumentam de que o número de infectados e de óbitos tem sido criminosamente inflacionados nos estados que lideram a corrida Pandêmica – pela ordem, S. Paulo, Rio de Janeiro e Ceará - compreende-se porque o Amigo do Amigo, também nas Panilhas da Odebrecht, vulgo Dias Tófolli, presidente do STF e do CNJ, assinou, dia 31 de março, junto com Mandetta e no escondidinho de Brasília, uma portaria autorizando “estabelecimentos de saúde...por exigência de saúde pública...a sepultar ou cremar sem prévia lavratura de registro civil de óbito”.

O Plano contou também com o apoio ostensivo de todas mídias que permanecem revoltadas com o Governo Federal por ter fechado o cofre onde guarda as verbas de publicidade e jogado a chave fora.

BENEFICIÁRIOS DA TRETA

Não devemos nos esquecer também de que os hospitais e certa “indústria da saúde” são altamente beneficiários da Grande Pandemia e alguns ajudam a engrossar o coro do quanto pior melhor.

Temos assistido pela televisão a um desfile de “novos sanitaristas”, convidados pela mídia que sonha com a desestabilização do governo federal, que negam a eficácia dos tratamentos menos sofisticados, ajudam a espalhar o terror, e defendem com intransigência a internação de todo e qualquer paciente que tenha testado positivo.

A CONTRIBUIÇÃO DE COVAS

Para coroar a estratégia demoníaca, o prefeito de S. Paulo, Bruno Covas, vem a público esta semana para anunciar uma mudança no protocolo que tenta banir o tratamento doméstico para os casos leves e exigindo a internação de todos.

Foram montados hospitais de campanha e é preciso preenchê-los !

A maluquice já foi apoiada pela deputada Janaína Paschoal, uma jurista que a Pandemia transformou em eloquente sanitarista !

O mais bizarro é que na mesma semana em que Bruno Covas passa a exigir internação para os casos leves, a Prevent Senior, seguro que atende nada menos de 25% da população idosa da Grande S. Paulo, com mais de 20 milhões de habitantes, anuncia o resultado do estudo que vinha realizando com 400 pacientes, idade média de 63 anos, com êxito de 100% no tratamento precoce e doméstico com hidroxicloroquina e azitromicina.

Dirceu Pio. Jornalista.

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