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Outro líder do PCC é solto devido a pandemia, rompe a tornozeleira após poucas horas e foge

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Parece mentira, mas novamente a história se repete e aconteceu o que havia sido previsto pela maioria da população de bem.

Condenado a incríveis 100 anos de prisão por um longo histórico criminal que inclui o sequestro de um avião da extinta Vasp, o traficante Gerson Palermo, 62 anos, foi beneficiado com a prisão domiciliar, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Segundo informações da Justiça, o traficante é um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Poucas horas depois de ser beneficiado pela liminar do desembargador Divoncir Scheirener Maran, durante o plantão do judiciário no feriado da última terça-feira, 21, Palermo rompeu a tornozeleira e fugiu.

A defesa do bandido havia feito a solicitação no dia 1º de abril, alegando que o traficante está no ‘grupo de risco’, pois tem diabetes e hipertensão.

Na semana anterior, um outro líder do PCC, no estado do Paraná, também fugiu logo após ter seu benefício concedido pela Justiça.

Para embasar seus argumentos, alguns magistrados estão utilizando a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pedindo que juízes avaliem, caso a caso, a possibilidade de revogação de prisões provisórias de mulheres gestantes, lactantes, mães ou pessoas responsáveis por criança de até doze anos ou por pessoa com deficiência, assim como idosos, indígenas, pessoas com deficiência ou que se enquadrem no grupo de risco.

Agora, bandidos perigosíssimos estão sendo soltos. Quem irá recapturá-los?

da Redação Ler comentários e comentar