desktop_cabecalho

Lava Jato: MPF consegue bloqueio de mais 130 milhões. Total já chega a R$ 1,1 bi

Esses valores se somam a outros bloqueios já determinados pela Justiça a outras empresas e réus da operação.

Ler na área do assinante

Em medida cautelar, paralela à ação civil pública por improbidade administrativa ajuizada pela Força-Tarefa da Operação Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 137.526.767,64 em bens da Mendes Júnior Participações S/A, da Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A, do ex-vice-presidente executivo da trading, Sergio Cunha Mendes, do ex-vice-presidente corporativo Ângelo Alves Mendes e de Rogério Cunha de Oliveira, Alberto Elísio Vilaça Gomes e José Humberto Cruvinel Resende, todos ex-funcionários do grupo.

Esses valores se somam a outros bloqueios já determinados pela Justiça Federal a outras empresas e réus da operação. Só em relação às empreiteiras, já há quase R$ 1 bilhão bloqueado. 

Os valores, segundo o MPF, são referentes a 1% dos contratos firmados entre a Mendes Junior e a Petrobras, além de três vezes esse valor, a título de multa civil.

O despacho tem caráter liminar e é de garantia, ou seja, no momento não haverá alienação de bens, destinação imediata dos valores objeto da indisponibilidade e a medida não atingirá o capital de giro das empresas.

Os réus da ação civil pública de improbidade administrativa têm até 15 dias para apresentarem em juízo bens livres e desimpedidos passíveis de constrição judicial.

Segundo o MPF, a Justiça Federal considerou que houve o pagamento de propinas no valor de 1% nos contratos das empreiteiras com a Petrobras – dinheiro destinado à diretoria de Abastecimento, comandada na época dos desvios por Paulo Roberto Costa.

Em novembro, o juiz Sérgio Moro determinou o sequestro de R$ 118.857.513,66 das contas e aplicações financeiras de três empresas e de 16 suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

Valores bloqueados de empresas investigadas na Lava Jato:

Galvão Engenharia: R$ 302.560.926,48

Camargo Corrêa e Sanko Sider: R$ R$ 241.541.922,12

Queiroz Galvão: R$ 163,5 milhões

Engevix: R$ 153.957.199,60

Mendes Júnior: R$ 137.526.767,64

da Redação Ler comentários e comentar