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A banalização do absurdo e a combinação do capiroto: um governador petista, um prefeito tucano e um povo passivo (veja o vídeo)

O que mais vamos aceitar, supostamente, em nome do bem comum?

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Nos últimos dias, mais uma cena entrou para a coleção das mais abjetas desses tempos de quarentena: A Polícia Militar do Piauí agrediu, desnecessariamente, um comerciante na cidade de Teresina.

O lojista, que tentou abrir seu comércio para sustentar sua família, passou mal, teve uma convulsão e nem por isso foi desalgemado. Ficou tremendo no chão, enquanto algumas poucas pessoas pediam ponderação aos policiais.

Esse é o resultado de uma combinação do capiroto: um estado governado pelo PT, uma cidade governada pelo PSDB e um público sem senso de proporções.

Se fosse um assaltante, com certeza haveria esquerdistas prontos para defende-lo, pedindo o fim da Polícia Militar e chamando o governador de fascista, mas, como a vítima era um comerciante, um trabalhador, e o governador é petista, o que se viu foi o silêncio no chiqueiro.

No entanto, justiça seja feita: pior do que governador petista, do que prefeito tucano, do que PM despreparado e do que esquerdista hipócrita é a turma da quarentena gourmet, que se cala diante desse tipo absurdo porque consente, porque acha mesmo que uma pessoa que sai de casa para trabalhar é uma espécie de assassino em potencial que deve ser contido.

O Piauí até agora tem pouco mais de 200 casos de coronavírus registrados e 15 mortes, número bem mais baixo do que outras causas de morte que os jornais não dão atenção, mas mesmo que o número fosse alto, não seria justificativa para o que foi feito.

Como num passe de mágica, sem que fosse preciso um único tiro, estamos próximos da perfeição do totalitarismo: as pessoas clamam por coerção estatal contra elas mesmas e contra seus semelhantes, a ponto de assistirem passivas - até confortáveis - policiais militares e guardas municipais jogando senhorinhas inocentes no chão e enforcado trabalhador de um jeito que não fazem nem com bandido.

Guardadas as devidas proporções, isso, em qualidade, não difere muito dos alemães que assistiam, passivos, os judeus serem levados para os campos de concentração. Afinal, o famoso homem do bigodinho também fazia aquilo em nome de bem coletivo.

Confira:

da Redação Ler comentários e comentar