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Jair Bolsonaro entrega exame de coronavírus e novamente desmoraliza a mídia

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Por mais de 2 meses, o Estado de S.Paulo trilhou todos os caminhos disponíveis no Poder Judiciário, desde a 1ª instância até o STF, para conseguir obrigar o Presidente da República a entregar um exame médico do COVID.

A medida judicial impetrada pela empresa de mídia tinha o nítido propósito de constranger o Presidente, além de denotar uma pura curiosidade mórbida, de invadir a privacidade da maior autoridade do país para poder descobrir algo comprometedor quanto a seu estado de saúde.

Jair Bolsonaro entregou o exame, em envelope lacrado, ao STF, atendendo à determinação judicial, comprovando que o que ele havia dito lá atrás é verdade: que nunca esteve infectado, e que tudo o que o Estado de S.Paulo queria era tumultuar as coisas.

Essa atitude é a prova da mediocridade e pequenez da mídia nacional, que simplesmente não acredita na palavra da maior autoridade da República, quando ele diz que não estava infectado: como ela mente, diuturnamente, sobre tudo e sobre todos, parte do princípio que todos também estão mentindo. A mídia já perdeu a régua moral que deveria nortear a sua atuação; acostumou-se a mentir tanto, quanto às coisas, que quando se depara com a verdade não sabe mais como agir, e mete os pés pelas mãos.

Foi bom Bolsonaro ter entregue o exame apenas agora, no final de tudo, depois da última palavra do STF, pois conseguiu desmoralizar por completo, mais uma vez, a mídia, que perde a cada dia o restinho de reputação que ainda tem a zelar.

Ora, qual a graça teria tido, se tivesse fornecido lá no início o exame? Óbvio que o Presidente fez de propósito, para, no final, poder ver o Estado de S.Paulo ficar com cara de panaca, ao embarcar em um processo judicial para obter algo totalmente inócuo, e que apenas o faz se desmoralizar.

Bem-feito para o Estado de S.Paulo. Mil vezes bem-feito! Humilhação é pouca para ele.

Como dizia o bardo inglês, "muito barulho por nada".

Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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