desktop_cabecalho

Prefeito, ex-ministro de Dilma, é denunciado por superfaturamento no interior de SP

Ler na área do assinante

Nesta semana, as atitudes transgressoras do petista Edinho Silva, ex-ministro de Dilma Rousseff e atual prefeito de Araraquara, interior de São Paulo, chegaram a um ponto crucial.

Na última terça-feira, 12, foi concluído um inquérito sobre as apurações de danos ao patrimônio público causado pela aquisição ‘superfaturada’ de produtos destinados à área de saúde, em Araraquara, usando como pretexto a pandemia de coronavírus.

Edinho por sua vez, negou tudo, como bom petista.

O jornalista e analista político, Augusto Nunes, soube explicar com exatidão o comportamento do malandro:

“Confrontado com as evidências de irregularidades na compra sem licitação de ventiladores hospitalares pela administração municipal de Araraquara, o prefeito petista Edinho Silva seguiu o roteiro dos devotos de Lula metidos em maracutaias. Negou ter feito o que fez, acusou o autor da denúncia de agir por motivos políticos, tratou como invencionices provas materiais, declarou anulada a transação e deu o caso por encerrado. Esqueceu que o destino de bandalheiras não é determinado por quem as pratica”, escreveu em seu Blog no R7.

Ainda segundo Augusto Nunes, o promotor de Justiça Herivelto de Almeida, responsável pelo inquérito do ex-ministro, ergue um monumento à verdade. Expõe a absurda diferença de preços, as contradições dos envolvidos, as explicações mambembes dos responsáveis pelo desperdício e sepulta em cova rasa as desculpas esfarrapadas do prefeito’.

Agora, conforme o documento assinado pelo promotor, o prefeito de Araraquara, deverá ser investigados por três instituições, Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e Polícia Federal.

“Prisioneiro da arrogância, Edinho Silva achou que estava brigando apenas com jornalistas independentes. Terá de encontrar explicações mais convincentes para escapar da ação conjunta do Ministério Público, do TCU e da Polícia Federal. Como dizia Tancredo Neves, a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono. Edinho Silva não sabia disso”, reiterou Augusto Nunes.
da Redação Ler comentários e comentar