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O que se depreende do depoimento de Valeixo e do vídeo da reunião ministerial

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Valeixo, em seu depoimento, confirmou a versão do Presidente. Disse que pediu pra sair e que, na véspera, foi consultado por Bolsonaro e por Sérgio Moro. O que deixa claro que o ex-ministro mentiu, ao dizer que foi pego de surpresa pela exoneração.

Disse, também, que o Presidente nunca interferiu, nem pediu acesso a nenhum inquérito em andamento e que nenhum membro da família Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal; ambas as afirmações corroboradas pelo depoimento de Ricardo Saadi, ex-superintendente da PF no RJ.

Até Janaína, a Louca, em um raríssimo momento de sanidade, disse aos "amados" que os depoimentos deixavam claro que os inquéritos, determinados pelo STF, devem ser encerrados. Inquéritos servem para apurar CRIMES, não fofocas, e crime não há.

O vídeo da reunião ministerial, por sua vez, que ainda não foi divulgado, segundo fontes, mostra Bolsonaro dizendo que quer "Proteção para a sua família". Óbvio que a oposição já distorceu essa fala. Mas não precisa ser um gênio (longe disso) para entender o que o Presidente estava dizendo.

Se o próprio ex diretor da Policia Federal diz que NÃO EXISTEM INVESTIGAÇÕES CONTRA NENHUM MEMBRO DA FAMÍLIA, o termo "proteção" não pode significar "blindar" algum dos filhos contra qualquer investigação. Afinal, elas inexistem.

A família de qualquer Chefe de Estado, em qualquer país do mundo, é protegida. Imaginem, então, em um país onde o Presidente já sofreu um atentado e, apesar da narrativa oposicionista de ser envolvido com milícias, são seus adversários que ostentam fotos confraternizando com membros do crime organizado. Se Bolsonaro sente que sua família precisa de mais proteção, tem a prerrogativa legal para fazer as trocas que bem entender.

Bem que a imprensa e a oposição (que, em essência, são a mesma coisa) tentaram usar o conteúdo contra o governo. Felipe Moura Brasil passou mais de 20 minutos tentando criar uma narrativa, em entrevista com o senador Alessandro Vieira. Não deu!

O resto do vídeo segue com Weintraub dizendo que o STF são "11 filhos da puta", Damares defendendo a prisão dos prefeitos e governadores que estão boicotando o Brasil e Bolsonaro chamando Dória de bosta e Witzel de estrume.

Os que tanto queriam a divulgação da reunião, agora, querem escondê-la. Sabem que, se vier a público, com o Presidente e os Ministros falando exatamente o que o povo pensa, servirá como campanha antecipada para 2022.

É a pá de cal sobre a biografia de Sérgio Moro. Mais um tiro no pé da turma da "prudência e sofisticação".

"As verdades são frutos que apenas devem ser colhidos quando bem maduros." (VOLTAIRE)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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