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Cloroquina, Ciência e Desinformação: Remédio barato, não dá lucro à indústria farmacêutica (veja o vídeo)

Os problemas da cloroquina são mais políticos e financeiros do que científicos

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O número de médicos usando cloroquina no tratamento de pacientes com covid-19 é cada vez maior, mas ela tem alguns problemas e ainda é vista com desconfiança por muita gente devido à desinformação que deve ser combatida.

A cloroquina não foi desenvolvida para combater coronavírus, então é óbvio que ainda não há muitos estudos específicos, em especial os de "duplo cego" (no vídeo explico o que é). Nem por isso sua aplicação deixa de ter base científica.

A opção pela cloroquina não é por que ela "combate o vírus" ou "cura" a covid-19. É porque ela impede que o vírus entre nas células e se reproduza. Por isso tem que ser dada no começo dos sintomas, para impedir a necessidade de internação.

Essa opção tem base em 70 anos de uso, com efeitos conhecidos, amparados na literatura científica e comprovados na experiência clínica. Pode não funcionar para todo mundo, como qualquer remédio, mas funciona para muita gente.

Muitos médicos não estão acostumadas à cloroquina, porque não tratam as doenças nas quais ela é utilizada, daí a desconfiança, mas isso vem se reduzido na medida em que experiências clínicas positivas vem sendo relatadas.

Os efeitos mais perigosos são políticos e financeiros: remédio barato, não dá lucro à indústria farmacêutica, nem jabá para a imprensa, não ajuda autoridades a justificar gastos exorbitantes e ainda derruba a narrativa alarmista.

Confira no vídeo a explicação completa.

da Redação Ler comentários e comentar