Luciferianismo: a cosmovisão da ‘Nova Ordem Mundial’

25/05/2020 às 13:56 Ler na área do assinante
"Ninguém entrará na Nova Ordem Mundial a menos que ele ou ela jure veneração a Lúcifer. Ninguém entrará na Nova Era a menos que tome uma iniciação luciferiana. Lúcifer vem para nos dar a dádiva final de totalidade”. David Spangler
"É de suprema importância atacar a estratégia do inimigo”. Sun Tzu

Uma das estratégias mais eficientes para se desqualificar um oponente é chamá-lo de “teórico da conspiração”. Certamente existem teorias conspiratórias, no mínimo, exóticas. No entanto, do fato de existirem tais “teorias” esdrúxulas não se depreende, pelo menos não necessariamente, que não existam conspirações reais. Que entendo por “conspiração real”? Ora, aqueles projetos promovidos especialmente por grupos de indivíduos que visam alcançar certos propósitos que não lograriam sucesso se a maioria das pessoas deles tivesse conhecimento.

Dessa maneira, está cada vez mais claro que há um projeto ‘globalista’ cujo propósito é, em linhas gerais, o estabelecimento de um governo mundial único, presidido por uma elite econômica já atuante nos desdobramentos culturais, políticos e econômicos mundiais. Tal atuação remonta pelo menos ao século XVIII e a um de seus “idealizadores”, Adam Weishaupt (1748-1830). Para que se tenha ideia da seriedade dessa especulação, mesmo Winston Churchill (1874-1965) a percebeu antes de se tornar primeiro ministro.

Em uma edição de 18 de fevereiro de 1920 do ‘London Illustraded Sunday Herald’ ele já indicava a raiz da revolução comunista no século XVIII, especialmente em Weishaupt. No texto de Churchill lemos: “Dos dias de Spartacus [Spartacus era o codinome do fundador e líder dos Illuminati, Adam Weishaupt] àqueles de Karl Marx, para aqueles de Trotsky, Bella Kuhn, Rose Luxembourg e Emma Goldman, essa conspiração mundial tem crescido incessantemente (...) ela tem sido a fonte de cada movimento subversivo durante o século XIX; e agora, por fim, esse grupo de personalidades extraordinárias, desde o submundo das grandes cidades da Europa e da América, têm agarrado os russos pelos cabelos e se tornaram praticamente mestres inquestionáveis daquele imenso império”.

Como comentei em um texto anterior aqui no JCO, o socialismo remonta pelo menos ao século XVIII, sendo desde o início patrocinado pela elite financeira mundial. No século XVIII a família Rothschild desempenhou um papel fundamental na fundação da ordem dos Illuminati, especialmente ao patrocinar Weishaupt. Mas as ideias assentadas por ele no século XVIII tiveram um impacto global desde o início, seja ao contribuir para a formação de outros grupos, seja ao causar eventos de magnitude mundial. Muitas das crises que testemunhamos foram “manufaturadas”, criadas com intenções que envolvem não apenas lucros incalculáveis, mas também a instituição de uma ‘Novus Ordo Seclorum’ (ideia já presente em Weishaupt). Dessa forma, a elite mundial patrocinou a revolução bolchevique em 1917, bem como a ascensão do nazismo na Alemanha nas décadas seguintes.

Não apenas a família Rothschild, mas Rockefellers, Schiffs, Warburgs, Harrimans, Milers e outros nomes da elite financeira de Wall Street estiveram por detrás do financiamento desses eventos, como demonstrei aqui:

(Aliás, aproveito para fazer uma devida correção: no texto acima referido digitei equivocadamente o período em que Theodore Roosevelt presidiu os USA. O período correto é 1901 a 1909. Além disso, o ‘New Deal’ foi um plano de Franklin Delano Roosevelt, que presidiu os USA de 1933 a 1945. Todas as demais informações que no texto aparecem estão baseadas na bibliografia citada, a qual é robustamente documentada, embora possa ser objeto de discussão).

Mas, além do lucro, qual seria seu objetivo obscuro?

Cabe notar que Weishaupt não era exatamente um materialista. Certamente ele era anticristão e contrário às religiões, como esclarecido em um livro editado à sua época, “Proofs of a Conspiracy” (1797), de John Robison. No entanto, ele usou da estrutura da ordem jesuíta (à qual ele pertenceu até sua expulsão) para criar uma nova ordem, na qual eram outras as práticas e rituais. E essa ordem, inicialmente chamada de “ordem dos perfectibilistas” e, posteriormente, “ordem dos Illuminati”, estava imersa naquilo que muitos autores chamam de “luciferianismo”, tal como esclarecido por Edith Starr Miller, Lady Queenborough (1887-1933), nos dois eruditos volumes de “Occult Theocrasy” (1933). Segundo ela, a ideia de “illuminati” remete a Lúcifer como “portador da luz”.

Nesse sentido, os “iluminados” teriam recebido a luz da sabedoria trazida ao homem por Lúcifer, o qual seria o centro de uma espécie de “humanismo”. Os luciferianos fazem, assim, uma leitura pervertida do livro bíblico do Genesis. Segundo eles, Lúcifer foi ao Jardim do Éden para “salvar” Adão e Eva (e, consequentemente, a humanidade) da ignorância. Em sua leitura, Deus nos teria agrilhoado à ignorância para nos manter na escravidão.

Daí essa revolta dos luciferianos contra Deus (eles não são ateus: eles se opõem a Deus, no qual acreditam, mas O qual abominam). De seu ponto de vista, Deus seria um opressor, enquanto Lúcifer seria um “salvador”. Várias tradições herméticas e, mesmo, filosóficas, incorporaram essa ideia. Seu impacto nos últimos séculos é colossal.

Ela tanto manteve seus aspectos metafísicos, como quando Lúcifer é chamado, por Helena Blavatsky (1831-1891), fundadora da teosofia, de “espírito santo”, quanto adquiriu elementos secularizados na cultura, especialmente em tradições de cunho socialista e globalista, nas quais estão não apenas seus símbolos (‘olho que tudo vê’, ‘obelisco’, ‘serpente’, ‘pirâmide’, etc) como também seus propósitos, quais sejam: a destruição do Cristianismo; o fim das monarquias; a eliminação das soberanias nacionais e sua substituição por uma nação universal; o enfraquecimento (e anulação) do espírito nacionalista e patriótico; a abolição da família e do casamento mediante seu vilipendio; o fim do direito à herança e à propriedade.

Dos destroços da civilização surgiria, assim, uma “nova ordem”, previamente idealizada por seus promotores.

Com efeito, um dos primeiros impactos dessas ideias ocorreu na revolução francesa (1789-1799). Ela teria sido o primeiro laboratório em que essas ideias foram testadas na modernidade. Mas diversos outros eventos posteriores foram marcados por esse projeto, de tal forma que hoje ele está avançado, e isso pelo surgimento de diversas outras sociedades de “iluminados” que atribuíram a si mesmos o papel de condutores da sociedade.

Por exemplo, em 1832 foi fundada, nos USA, a sociedade ‘Skull and Bones’ (também conhecida como “Brotherhood of Death"). “Coincidentemente” seu fundador, William Huntington Russell (1809-1885), a fundou (no interior da Universidade Yale) imediatamente após retornar aos USA de uma viagem à Alemanha. E ambas as sociedades possuem propósitos muito similares, bem como práticas sinistras.

Aliás, sobre a ‘Skull and Bones’ é profundamente esclarecedor um dos mais importantes estudos a seu respeito, “America's Secret Establishment: An Introduction to the Order of Skull & Bones” (1983), de Antony Sutton. No ‘memorando número quatro’, por exemplo, Sutton expõe “os aspectos satânicos da ordem”, bem como sua conexão com outras ordens, como a dos “Illuminati” e as britânicas. A propósito, importa acrescentar que Sutton (1925-2002) não era um “teórico da conspiração”, mas um acadêmico que passou pelo conceituado Instituto Hoover (Stanford University), sendo também professor de economia da California State University, tendo uma sólida formação acadêmica. Seus estudos sobre associações secretas são robustamente embasados documentalmente.

Com efeito, posteriormente surgiram outras sociedades, associações, como o Bohemian Club, fundado em 1872 (inicialmente por artistas “boêmios”), o qual também é não apenas secreto, mas mantém rituais, no mínimo, tétricos e de jaez pagão (como o chamado “cremation of the care”, em que simulam cremar um neném). Pouco depois, na Grã-Bretanha, Cecil Rhodes (1853-1902) esteve envolvido inicialmente na fundação da sociedade Fabiana (1884), a qual pretende inserir o socialismo gradualmente na sociedade.

Ao seu lado estavam socialistas ilustres, dos quais se destacam George Bernard Shaw (dramaturgo), H.G. Wells (escritor), Bertrand Russell (filósofo), Virginia Woolf (escritora), Eleanor Marx (filha de Karl Marx), Graham Walls (psicólogo), Sydney Olivier (barão e político) e John Maynard Keynes (economista). No núcleo inicial da sociedade Fabiana estava também o casal de barões Sidney e Beatrice Webb. Também fazia parte da fundação da sociedade Fabiana a escritora ocultista Annie Wood Besant. Um detalhe biográfico importante referente a Cecil Rhodes é que ele foi um magnata e colonizador, sendo um aguerrido defensor da supremacia branca e da eugenia, tendo sido responsável por um dos maiores genocídios de negros africanos (estima-se que 60 milhões de mortes podem ser atribuídas a ele).

Fazia parte dos planos de Rhodes a instituição de uma ‘nova ordem mundial’ (estendendo o império britânico por todo o planeta). Tendo esse propósito em mente ele criou (inspirado imensamente por John Ruskin), em 1891, uma sociedade secreta que pretendia “remodelar” o mundo. A exemplo de Weishaupt, ele também a concebeu de acordo com a estrutura da ordem dos jesuítas. Ligado a ele nesse projeto estava, dentre outros magnatas, Nathan Mayer Rothschild, 1º. Barão Rothschild (1840-1915). Ou seja, a família Rothschild investe, desde o século XVIII, na instituição de uma ‘nova ordem mundial’. Também fazia parte dos “eleitos” Alfred Milner, 1º. Visconde Milner (1854-1925), o qual teria um papel importante nos desdobramentos posteriores da sociedade.

Mas a sociedade secreta idealizada por Rhodes, descrita, por exemplo, na obra “Tragedy and Hope, a History of the World in our time” (1966), do professor da Georgetown University, Carroll Quigley, possuía uma complexa hierarquia e se chamava “sociedade dos eleitos” ('Society of the Elect'), sendo que o próprio Rhodes a ela se refere em seu testamento. Tal sociedade pretendia agregar os sujeitos mais influentes à época (os “eleitos”) para reformar o mundo a partir de uma manipulação cultural, política e econômica. As hoje célebres ‘The Rhodes Scholarships’ da universidade Oxford são desdobramentos das ações dessa sociedade secreta.

Não apenas isso, sediada em Oxford está a Rhodes Trust, cujo propósito é, como lemos em seu site, “encontrar e desenvolver pessoas excepcionais que serão capazes de criar mudanças reais no mundo” (uma curiosidade: em sua base de dados podemos ver que o ex-presidente dos USA, Bill Clinton, foi agraciado com uma bolsa em 1968). Mas de que mudanças estamos, aqui, falando?

Ora, daquelas que remontam pelo menos ao século XVIII e a Adam Weishaupt, especialmente aquelas concernentes ao modelo de sociedade global, pagã e anticristã presente nas associações até aqui citadas. Devemos manter em mente o seguinte: estamos diante de sujeitos que querem criar uma nova civilização, à luz de valores distintos (e, mesmo, contrários) daqueles que constituem as sociedades ocidentais. Foi nesse sentido que a ideia de Rhodes posteriormente evoluiu para outra sociedade, a “Round Table Society” (‘sociedade da távola redonda’), coordenada inicialmente por Milner (que também foi um dos influentes consultores do então primeiro ministro britânico David Lloyd George) e espraiada para o resto do mundo. A influência dessa sociedade é imensurável.

Apenas para ilustrar com mais alguns fatos, em 1919 membros de suas ramificações na Grã-Bretanha (Alfred Milner), USA (Edward Mandel House) e França (Bernard Baruch) participaram da Conferência de Paz de Paris, ocasião em que foi decidido impor à Alemanha pagamentos incalculáveis pelos danos da 1ª. guerra mundial, os quais, eles sabiam, a Alemanha não poderia pagar, o que a levaria, inevitavelmente, ao colapso econômico, criando a oportunidade para a ascensão de alguém como Adolf Hitler. O detalhe “curioso” é que Hitler, um pintor medíocre, foi elevado ao poder graças aos investimentos de magnatas de Wall Street (algo demonstrado de forma bem documentada em “Wall Street and the rise of Hitler”, de Antony Sutton). Não apenas isso, o detalhe mais bizarro aparece, por exemplo, no livro “The Mind of Adolph Hitler” (1972), do psiquiatra Walter C. Langer, no qual, tendo como base o testemunho do exilado político alemão Walter Korodi (que publicou, com o pseudônimo Hansjurgen Koehler, em 1939, o livro “Inside the Gestapo: Hitler’s Shadow over the World”), ele sustenta que Hitler era um membro bastardo da família Rothschild.

No livro, Langer escreve que “o pai de Adolf, Alois Hitler, era o filho ilegítimo de Maria Anna Schicklgruber. Era suposto que o pai de Alois Hitler (Schicklgruber) era Johann Georg Hiedler. Mas há pessoas que duvidam seriamente que Johann Georg Hiedler fosse o pai de Alois ... (um documento austríaco foi) preparado para provar que Maria Anna Schicklgruber vivia em Viena quando engravidou. Naquela ocasião ela era empregada na casa da família Rothschild, a qual, tão logo descobriu que ela estava grávida, a enviou para casa ... onde Alois nasceu”. Parte dessas informações advém da investigação que o Chanceler austríaco Dolfuss realizou sobre a família Hitler. Mas essas informações nos levam a indagar: teria sido Hitler escolhido para levar adiante o projeto de uma nova guerra mundial pela sua “família”?

Afinal, nem revolução bolchevique, nem 1ª. e 2ª. guerras mundiais ocorreram “por acaso”. Elas foram articuladas. Ambas as guerras não apenas foram lucrativas de forma inimaginável (especialmente para os Rothschild), mas foram avanços na direção de um governo único, inicialmente pela criação, em Bruxelas, da ‘Société des Nations’ (em 1919, tendo durado até 1946). Depois, a substituindo, foi criada a ‘Organização das Nações Unidas’ (vigente desde 1945). Não apenas isso, a 2ª. grande guerra foi a oportunidade para a criação de um estado Sionista na Palestina (1948).

Além disso, no decorrer do século XX outras associações surgiram, todas, em alguma medida, sob a influência dos Rothschild (e dos Rockefeller). Em 1920 foi fundado, em Londres, o ‘Royal Institute of International Affairs’; em 1921 foi fundado, nos USA, o ‘Council on Foreign Relations’; em 1954 foi criado, na Holanda, o ‘Bilderberg Group’; em 1968, na Itália, foi criado o ‘Club of Rome’; em 1973 foi criada, no Japão, a ‘Trilateral Commission’.

O nome Rockefeller é uma constante na formação desses grupos, sendo sua associação com os Rothschild um fato hoje inegável. Aliás, pelo menos desde o final do século XIX essas famílias mantêm agendas comuns. Fato paradigmático dessa união ocorreu em 1883, quando, ao perceberem que ambas as famílias sairiam perdendo se competissem, elas decidiram se unir. Nesse contexto John D. Rockefeller (1839-1937) teria, então, dito que “a competição é um pecado”. Vejam: os maiores “capitalistas” da história eram contrários àquilo que constitui o núcleo mesmo de uma economia capitalista, a competição (e, consequentemente, a liberdade).

Mas, parece-me que essa elite está unida não apenas tendo em vista o aumento de suas fortunas. Quanto mais a investigamos, e aos seus partícipes, mais aprendemos sobre suas perversões ocultas.

Em primeiro lugar, é clara sua obsessão por alterar a criação. O mundo, conforme relato criacionista, é rejeitado por essa elite. Mesmo o ser humano precisa ser transformado, o que explica seu fomento à eugenia. Eles querem “criar” um individuo de acordo com seu ideal pervertido. Eles vêm tentando, por séculos, uma mudança “de cima para baixo” (desde seus “eleitos”). Investem em sujeitos oriundos da política, do sistema financeiro, da mídia, da educação, etc, para remodelar gradualmente o mundo e, mesmo, o ser humano.

Engendraram o socialismo e o comunismo para pôr fim às religiões e às soberanias nacionais. Mais precisamente, para pôr fim às religiões e às soberanias estabelecidas, pois eles pretendem nos impor uma nova religião, uma religião luciferiana, pagã (“mãe terra” – ‘Pachamama’) e única, bem como um governo mundial único presidido pela elite que o vem engendrando pelo menos há três séculos. Não apenas visam colocar um fim às soberanias nacionais, intentam também acabar com a soberania familiar, destruindo a família dita “tradicional” para promover a promiscuidade e as relações baseadas exclusivamente na satisfação imediata.

Por essa razão foram estabelecidas agências supranacionais, convenientemente após grandes guerras e revoluções que dizimaram dezenas de milhões de pessoas. Por exemplo, temos a ‘Union of International Associations’ (UIA), estabelecida em Bruxelas e sob o mandato da ‘Organização das Nações Unidas’ (ONU), a qual mantém, desde 1981, a ‘Iniciativas Planetárias para o Mundo que Escolhemos’ (“Planetary Initiatives for the World We Choose”).

Um de seus mais conhecidos diretores talvez tenha sido o autodeclarado “místico” David Spangler, autor do livro “Reflections on the Christ” (1978), em que ele afirma: “Lúcifer vem para nos dar a dádiva final de totalidade. Se a aceitarmos, então ele será livre e nós seremos livres. Essa é a iniciação luciferiana. Ela é uma iniciação que muitas pessoas estão agora tomando, e muitas o foram nos dias por vir, pois ela é a iniciação na Nova Era”. Spangler foi, segundo ele mesmo, fortemente inspirado pela já citada Blavatsky e pela ocultista Alice Bailey, ambas importantes asseclas do luciferianismo.

Isso parece ser o que jaz na esfera mais oculta e sinistra da ‘nova ordem mundial’. Creiamos ou não em Deus e em Lúcifer, o fato é que eles acreditam vigorosamente em ambos. E está claro de que lado eles estão. Pelo menos desde o século XVIII eles têm trabalhado resignadamente para a instituição de uma ‘nova ordem mundial’ submissa a Lúcifer e a tudo aquilo que ele representa. Eis a raiz do caos mundial em que vivemos. Conheçamos nosso inimigo para vencê-lo.

Carlos Adriano Ferraz - (Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio doutoral na State University of New York (SUNY). Foi Professor Visitante na Universidade Harvard (2010). Atualmente é professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Filosofia, no qual orienta dissertações e teses com foco em ética, filosofia política e filosofia do direito. Também é membro do movimento Docentes pela Liberdade (DPL), sendo atualmente Diretor do DPL/RS).

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