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“Os governos anteriores se serviram do povo brasileiro”, afirma Onyx Lorenzoni, Ministro da Cidadania (Veja o vídeo)

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A TV Jornal da Cidade Online entrevistou com exclusividade Onyx Lorenzoni, Ministro da Cidadania do governo Bolsonaro. Em conversa franca e direta, ele falou sobre os estragos que o PT e governos anteriores fizeram ao Brasil – foram 17 bilhões de dólares levados para fora do país, no intuito principalmente de financiar ditaduras. Lorenzoni destacou ainda os esforços que o governo federal tem feito para combater o vírus chinês, e falou também sobre seus planos à frente do Ministério da Cidadania.

Lorenzoni começou a carreira política há mais de 20 anos, como Deputado Estadual pelo Rio Grande do Sul, e foi o primeiro líder do DEM na Câmara. Hoje ele executa um papel importante no governo e tem enfrentado duras batalhas ao lado do presidente. Confira alguns destaques da entrevista:

O dinheiro do povo brasileiro sustentou ditaduras

“Lamentavelmente vemos uma escalada da área do Judiciário, interferindo em questões do poder executivo. Eu tenho respeito pelo poder Judiciário, o presidente também, mas a gente pode, sim, chamar atenção, de que existe ali uma zona de fronteira, tem um limite que a gente tem que cuidar, encontrar ele para que seja harmoniosa a convivência entre os três poderes. Temos que ter consciência, porque estamos aqui para servir à sociedade brasileira, servir às pessoas, não para se servir delas. O governo do PT, governos anteriores, se serviram do povo brasileiro, não apenas para enriquecer, para se corromper, mandaram para fora do Brasil 17 bilhões de dólares, dinheiro que era nosso... por questões ideológicas, para favorecer principalmente ditaduras de esquerda, socialistas ou comunistas, espalhadas ou na América Latina ou África.”

Não faltaram recursos para combater o vírus chinês

“O presidente Bolsonaro sempre teve essa visão de estadista e de alguém apaixonado pelo Brasil, preocupado em servir ao nosso país. Ele deu todas as condições, e eu que estou dentro do governo sou testemunha disso, deu as condições para a Saúde melhorar os hospitais, melhorar o SUS, ter capacidade de enfrentamento, não faltou recurso para isso, para enfrentar o vírus. Por outro lado, ele dizia: ‘Olha, temos que cuidar da economia’. Porque a fome, a miséria e o desemprego, matam mais na América Latina do que as epidemias.”

Juntos nas trincheiras da Câmara

Lorenzoni comentou também sobre a amizade antiga com Jair Bolsonaro, e falou sobre projetos pelos quais batalharam juntos na Câmara dos Deputados:

“Começa em 2004, com o Direito à Legítima Defesa, nós éramos 10, 12 deputados... A Globo fortíssima na época, o PT era uma hegemonia acachapante, e foi muito difícil fazer aquele enfrentamento. Nós éramos chamados de ‘bancada da bala’, e era muito curioso, a ‘bancada da bala’ era a que defendia a vida. E o PT e o governo defendiam os direitos do Comando Vermelho, do PCC, e bandido quer cidadão desarmado mesmo. A gente hoje consegue ver que tudo estava dentro de um grande projeto do Foro de São Paulo, estabelecer a ‘pátria grande’ na América Latina. Eu faço uma luta contra o PT desde 1988, quando eles chegaram à prefeitura de Porto Alegre.”

Planos à frente do Ministério da Cidadania

“A gente está aqui há três meses, estamos aprendendo. Fomos desafiados pelo auxílio emergencial, fizemos uma opção de risco que era usar o celular, que se mostrou acertada. Tanto o Banco Mundial (BIRD), os americanos, e alguns países europeus... já buscaram informações aqui, estão muito surpresos com a velocidade que a gente fez, da segurança, da eficiência e da rapidez – em 40 dias, pagamos uma Argentina e meia! Para as pessoas terem a dimensão do que a gente fez aqui. Tem coisas muito importantes para fazer aqui, ter um programa de renda mínima no Brasil, que amplie o Bolsa [Bolsa Família] e construa, do Bolsa, uma transição para a emancipação das famílias.”

Assista a entrevista:

da Redação Ler comentários e comentar