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Comunistas nunca reconhecem um regime comunista como sendo verdadeiramente comunista

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Uma coisa óbvia que podemos notar ao discutir com esquerdistas, progressistas, socialistas ou comunistas é que eles nunca reconhecem um regime comunista como sendo verdadeiramente comunista. Você pode citar qualquer exemplo — a China de Mao, a Cuba de Fidel, a Romênia de Ceaușescu, a União Soviética de Stálin, o Vietnã de Ho Chi Minh —, mas a verdade é que, não importa o regime que você ofereça como exemplo a pessoa com quem está perdendo o seu tempo discutindo, salvo raríssimas exceções, todos os militantes e adeptos desta seita política proferem sempre a mesma desculpa esfarrapada: não é o “verdadeiro” comunismo. Nunca é o verdadeiro comunismo.

Mas por que razão os militantes e os adeptos destas seitas pensam que as mais de quarenta ditaduras comunistas que existiram no decorrer do século vinte não eram representativas do verdadeiro comunismo? A resposta para essa pergunta é relativamente simples.

Boa parte dos militantes vive saturado de conceitos teóricos, o que contribui para que vivam em um mundo de fantasias ostensivamente apartado da realidade; nem todos os adeptos de seitas políticas são tão ignorantes quanto pensamos, muitos militantes cultivam o hábito da leitura, apesar de desperdiçarem tempo lendo muita porcaria inútil, medíocre e repugnante, completamente destituída de consistência, coerência e valor prático. Militantes normalmente leem as obras de Marx, Lenin e Marcuse, entre muitos outros teóricos políticos. E é dessas leituras que procede a ignorância e a visão deturpada da realidade cultivada por essa gente.

Como nos livros os militantes são apresentados a um mundo utópico e demasiadamente idealizado, eles irão frequentemente rejeitar toda e qualquer ditadura comunista do mundo real, porque ela evidentemente não atende às expectativas apresentadas nos livros de teoria que leram. E aí esbarramos em outro problema frequentemente presente em militantes de esquerda: a incapacidade de compreender, aceitar e assimilar as limitações e imperfeições da natureza humana.

Há muito se sabe que a esquerda não reconhece a existência do mal. Para a esquerda, tudo é bom, correto e perspicaz. Por essa razão esquerdistas são favoráveis ao aborto, às drogas, à prostituição e ao homossexualismo. A esquerda acredita que todas essas coisas são opcionais. A esquerda se opõe ao armamento civil pela mesma razão. A esquerda ingenuamente acredita que todas as pessoas que existem no mundo são puras, corretas, benevolentes, graciosas e gentis.

Aquelas que porventura cometeram coisas ruins o fizeram porque foram vítimas da sociedade ou do capitalismo. Como também não acredita na responsabilidade individual — o que é culpa de sua natureza radicalmente coletivista —, um criminoso, seja ele um assassino, um estuprador ou um assaltante, nunca deve ser responsabilizado pelas coisas ruins que faz. A culpa é sempre da sociedade, ou seja, do coletivo.

Os seres humanos são inerentemente malignos, mas a esquerda recusa-se peremptoriamente a reconhecer isso. Por essa razão, quando estão no poder, aprovam leis que beneficiam criminosos, mesmo que esses criminosos tenham matado, estuprado ou torturado pessoas inocentes. A esquerda ingenuamente acredita em segundas chances e acha que todos os criminosos — até mesmo os psicopatas mais sádicos, bestiais e narcisistas — podem ser recuperados, se receberem um abraço, um gesto afetuoso de carinho e um pouco de calor humano. Por isso a esquerda é tão perigosa.

Ela possui uma visão infantil e romantizada da realidade, que é completamente incompatível com a maldade potencialmente perigosa da natureza humana. Quando criminosos são soltos, eles frequentemente se tornarão reincidentes. E como consequência disso, pessoas inocentes tornam-se vítimas de seus crimes depravados, cruéis e desumanos. A esquerda tem uma “fé” na natureza humana que é incompatível com a realidade, e com frequência coloca pessoas inocentes em risco por conta disso.

Como não reconhece a existência do mal, a esquerda não acredita que políticos possam praticar o mal ou fazer coisas ruins, especialmente se esses políticos são ou afirmam ser de esquerda. Na mente dos militantes, se um político afirma ser de esquerda, então ele é uma pessoa pura, correta, gentil e graciosa. Basta dar poder a esse político — bem como a todos os demais políticos que afirmam ser de esquerda — que todos os problemas da sociedade serão resolvidos.

Infelizmente, a esquerda possui uma visão radicalmente simplória do mundo e da vida. Sua ingenuidade não permite que enxergue as coisas como elas realmente são. Políticos — uma vez que estejam no poder — sempre irão abusar desse poder. Especialmente os que realmente são de esquerda, pois estes possuem uma visão romantizada e utópica da vida. Muitos realmente creem na ideologia marxista, e tentarão implantá-la a todo custo, acreditando que assim poderão deflagrar o paraíso comunista.

Por isso, quando um político de esquerda chega ao poder, as chances dele se tornar um ditador são enormes. E consequentemente, ele invariavelmente irá abusar do seu poder, pois não passa de um ser humano limitado, imperfeito e inerentemente maligno. E o que não faltam são exemplos históricos que comprovam isso.

Isso aconteceu com Fidel Castro em Cuba, que tomou o poder em uma revolução violenta em 1959, e permaneceu no poder por 49 anos, até afastar-se em 2008 por problemas de saúde. Mao Tsé-tung — o revolucionário que implantou o comunismo na China —, tendo chegado ao poder também através de uma revolução violenta, permaneceu como líder máximo da nação por quase 27 anos, de 1949 até a sua morte, em 1976. Nicolae Ceaușescu, o ditador comunista da Romênia, chegou ao poder em 1965, e lá permaneceu por 24 anos, até ser deposto em uma revolução violenta, em 1989.

Enver Xoxha, o ditador comunista da Albânia, chegou ao poder em 1944, e ficou no poder por mais de 40 anos, até a sua morte em 1985. E muitos outros exemplos poderiam ser citados. Todos esses indivíduos abusaram do poder, assim que se tornaram autoridades políticas absolutas. Realizaram expurgos, prisões e detenções arbitrárias, execuções extrajudiciais, assassinatos de opositores políticos, entre muitas outras atrocidades. Isso comprova a máxima de John Dalberg-Acton, que certa vez disse “o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente”.

Infelizmente, militantes de esquerda são completamente incapazes de compreender isso, porque possuem uma visão demasiadamente ingênua e infantil sobre a natureza humana. Seres humanos são imperfeitos, corruptíveis, gananciosos e saturados de falhas e imperfeições. Seres humanos que alcançam o poder político irão inevitavelmente abusar desse poder, especialmente se defendem uma ideologia que justifique as mais iníquas e sórdidas arbitrariedades. É tecnicamente impossível que seres humanos imperfeitos, malévolos e inerentemente malignos exerçam governos justos, graciosos, benévolos, radiantes e magnânimos, como a esquerda sonha que acontecerá.

Por sua visão radicalmente ingênua sobre a natureza humana, a esquerda é completamente incapaz de compreender a maldade. Sua ingenuidade faz os militantes acreditarem na boa fé de qualquer político de esquerda; eles entregam suas vidas, suas esperanças e suas expectativas a qualquer político de esquerda que diga aquilo que eles desejam ouvir, e — de forma extremamente prepotente e arrogante — acabam exigindo que todas as pessoas façam o mesmo.

Militantes não conseguem entender a natureza da política, e como ela não apenas alimenta como sacia e estimula avidamente as mais depravadas e cínicas ambições humanas, como acesso ilimitado a poder e riquezas.

Quem conhece a natureza humana, no entanto, sabe perfeitamente que os indivíduos que procuram a política o fazem quase que exclusivamente por motivos egoístas: saciar suas ambições por poder e dinheiro. Políticos não querem mudar o mundo nem corrigir injustiças, querem apenas acumular vasto patrimônio pessoal, deixar uma suntuosa herança para o seu clã e saciar sua psicopatia narcisista exercendo poder e controle absolutos sobre aqueles que estão em sujeição.

Mas não perca seu tempo tentando explicar isso para militantes de esquerda. A ingenuidade deles com relação a natureza humana é quase irracional, de maneira que — de acordo com a ideologia deles —, essa perspectiva romantizada sobre políticos e a política tende a prevalecer, porque é parte integral da doutrinação inoculada pelas dezenas de livros teóricos medíocres que eles leram.

Nenhum livro de teoria socialista, comunista ou marxista, por exemplo, aborda essa importante questão. A falta de reconhecimento com relação às susceptibilidades, fraquezas e deficiências da natureza humana não permite a essas pessoas que reconheçam as falhas inevitáveis que serão inerentes ao sistema que tanto defendem.

O que essa gente lê nos livros de teoria tão valorizados por sua ideologia são uma idealização política fantasiosa e irrealista, que — além de ser completamente imoral — não leva em consideração a precariedade fundamental, bem como as inúmeras limitações da natureza humana.

Outra coisa que percebemos em militantes é que são péssimos em interpretação de texto, tanto quanto são incapazes de perceber as inconsistências de sua própria ideologia. Por exemplo, comunistas frequentemente afirmam que o “verdadeiro” comunismo defende uma sociedade sem estado, quando isso não é verdade. O comunismo — tanto o real quanto o teórico — na verdade prega o estado totalitário máximo.

Na fase anterior ao comunismo, o socialismo, a teoria defende que o estado deve ser expandido até absorver praticamente todas as atividades existentes na sociedade. Nada deve escapar ao controle do estado, tudo deve estar sob controle das autoridades governamentais. Acreditar, portanto, que o estado um belo dia irá desaparecer por mágica é uma atitude tão insensata quanto irracional.

Se o socialismo pregasse o contrário, a redução gradual do estado — até o seu eventual desaparecimento —, o conceito teria ao menos uma certa lógica. Mas o marxismo vai exatamente na direção contrária, defende a expansão irrestrita e ilimitada do estado, até chegar ao ponto em que o estado absorve tudo. De maneira que seria logicamente impossível pensar que o estado um belo dia desapareceria, evaporaria no ar, e então, em um mágico, retumbante e gracioso dia, todos acordariam no comunismo “pleno”.

Com a irrestrita e ilimitada expansão do estado — que ocorreria na fase socialista — o que acontece é que absolutamente tudo seria estatizado, até mesmo os cidadãos, que passariam a ser completamente controlados pelo estado totalitário; de maneira que o comunismo real na verdade se propõe a ser uma sociedade onde tudo é ostensivamente administrado pelo estado — os negócios, as pessoas, as transações, as relações e as interações pessoais, bem como a produção literária, televisiva e cultural, tudo seria supervisionado, gerenciado e controlado pelo estado, sem exceções.

De maneira que a transição factual entre socialismo e comunismo é meramente retórica, ela não seria um ponto de transição palpável e factível, perceptível para as massas. Ela existiria apenas na teoria, pois o estado jamais deixaria de existir.

O que acontece é que os cidadãos — como seriam propriedade absoluta do estado —, estariam tão entorpecidos pela doutrinação sistemática difundida pela propaganda oficial do regime, que se reconheceriam como parte indissociável dessa sociedade coletivista e padronizada. No mundo real, portanto, seria impossível que o comunismo resultasse em uma sociedade sem estado.

Na prática, o comunismo é uma sociedade integralmente estatizada, onde tudo é controlado pelo estado e todos dependem da autorização do estado para tudo. E os fatos históricos — ao contrário do que os comunistas alegam — comprovam que o verdadeiro comunismo não apenas existiu, como foi implementado diversas vezes. Mais de quatro dezenas de ditaduras comunistas existiram no mundo no século 20, como Coréia do Norte, Cuba, União Soviética, Somália, Etiópia e Vietnã, para citar apenas algumas.

Comunistas alegam que esses governos não foram representativos do “verdadeiro” comunismo porque eles não atenderam aos gracejos idealistas descritos nos livros de teoria que eles leram. E por diversos motivos nem poderiam atender; acima de tudo, porque a natureza inerentemente má e corruptível do ser humano não o permitiria, até porque os seres humanos que alcançam o poder tendem a potencializar a sua maldade e as suas ambições, ao invés de dominá-las e silenciá-las.

Políticos governam sempre para si próprios, e sempre buscarão ampliar o seu poder. Acreditar que políticos tem amor pela humanidade e governam para esse abstrato que é o “povo” é algo tão ridiculamente ingênuo, que não surpreende nenhum pouco em saber que esquerdistas não apenas acreditam, como tem plena convicção disso.

Claro, não podemos negligenciar que existem, de fato, militantes comunistas que defendem as ditaduras comunistas descritas acima, e as consideram como tendo sido representativas do comunismo real. Mas esses indivíduos mudam o discurso para tentar suavizar a sua narrativa ideológica. Afirmam que esses regimes não foram ditaduras, mas regimes “democráticos” e que todas as atrocidades atribuídas a esses regimes nunca aconteceram; na verdade, são difamações imperialistas propagadas para confundir as pessoas através de uma grande campanha de desinformação.

A esses imbecis chamamos de idiotas úteis, pois eles gastam o seu tempo e os seus recursos em tentar convencer as pessoas que suas ditaduras de estimação não são realmente ditaduras, mas regimes democráticos utópicos e graciosos.

Alguns mergulham tão profundamente na histeria de suas próprias mentiras que acabam acreditando sinceramente nas falácias que persistem em difundir. Há um indivíduo, por exemplo, chamado Lucas Rubio, que se autointitula um “estudioso do processo revolucionário da Coreia do Norte”, que tem um blog saturado de textos péssimos, onde ele tenta convencer as pessoas que a Coreia do Norte não é uma ditadura, mas uma democracia plena e funcional.

Enfim, ele não apenas infligiu a si próprio uma árdua, beligerante e intempestiva lavagem cerebral, como tenta passar essa sórdida lavagem cerebral adiante, com a intenção deliberada de contaminar outras pessoas com a sua doença.

Esse idiota útil em particular já foi até a Coreia do Norte e possui milhares de seguidores nas redes sociais. Ele venera e idolatra todos os ditadores socialistas, que para ele, é claro, não foram ditadores, mas “heróis”. Como qualquer idiota útil, esse indivíduo deliberadamente ignora fatos e a própria realidade para viver imerso em um mundinho particular de fantasias utópicas e delirantes, tão grande é o seu desespero de acreditar na sua ideologia fútil e infantil.

Como qualquer militante, ele é extremamente seletivo ao escolher no que pretende ou não acreditar. E, é claro, ele escolhe sempre acreditar naquilo que corrobora a sua ideologia, mesmo que os fatos e a realidade consigam desmantelar com facilidade a sua narrativa.

Entre as coisas que ele convenientemente ignora, estão os relatos de centenas de norte-coreanos que já fugiram — e continuam fugindo a cada ano — da ditadura da dinastia Kim para viver na Coreia do Sul. Para isso, os norte-coreanos que fogem do seu país percorrem uma árdua e perigosa jornada cheia de riscos através de vários países da Ásia, já que é impossível fugir através da Zona Desmilitarizada, que de desmilitarizada não tem absolutamente nada.

Atualmente, existem várias organizações independentes na Coreia do Sul que são especializadas em auxiliar norte-coreanos a fugir do seu país. Mas é claro que idiotas úteis como Lucas Rubio convenientemente ignoram isso, já que fatos dessa natureza desmistificam sua narrativa ideológica fantasiosa e repugnante.

Esse indivíduo evidentemente reconhece que a Coreia do Norte não é perfeita, e sofre com muitos problemas. Mas ele coloca a culpa de todos esses problemas nos Estados Unidos, como é comum entre essa gente. A culpa nunca é do comunismo, claro.

A mesma desculpa é usada para justificar a pobreza de Cuba, o tal embargo americano. Embargo, este, que não proíbe Cuba de comercializar com outros países, apenas com os Estados Unidos. Militantes de esquerda, no entanto, são especialistas em ignorar a realidade em favor de sua fantasia utópica. Cuba durante anos recebeu bilhões do Brasil via BNDES — com o qual construíram o Porto de Mariel — e outros tantos bilhões em dinheiro e barris de petróleo da Venezuela. Antes disso, até 1991 a ilha-presídio feudal dos Castro recebia vastas contribuições financeiras da União Soviética.

Toda a grana recebida desses países serviu para enriquecer a elite política da ilha, especialmente o clã dos Castro. E até 1959 — antes de Fidel Castro tomar o poder, quando Cuba era governada pelo ditador Fulgencio Batista —, os americanos tinham grandes negócios em Cuba, que era então um dos lugares mais prósperos do Caribe. Foi depois que Fidel começou o processo de expropriação e nacionalização das empresas americanas em território cubano que a pobreza começou a se alastrar pela ilha; mas entre a população, é claro. A elite política cubana sempre foi muito rica.

Mas evidentemente, os militantes jamais irão reconhecer isso, pois esses fatos revelam a hipocrisia de sua narrativa ideológica.

O verdadeiro comunismo existiu diversas vezes na história humana, tendo produzido aproximadamente quatro dezenas de ditaduras brutais e truculentas, no decorrer do século 20. Militantes de esquerda, no entanto, são criancinhas fúteis, mimadas e beligerantes — que, do alto de sua prepotência, arrogância e incomensurável burrice — foram doutrinadas a tal ponto que recusam-se peremptoriamente a compreender e aceitar a realidade.

Usam de todas as desculpas, pretextos e prerrogativas possíveis para permanecerem no refúgio confortável do mundinho de fantasias utópico de seus delirantes devaneios infantis, que os resguarda da obrigação de ter que compreender o mundo como este de fato se apresenta.

Acima de tudo, comunistas querem ser protegidos das seguintes constatações —

1º) Que o mundo é um lugar frio, voraz e cruel.
2º) Que o verdadeiro comunismo existiu, sim, e sempre se manifestou como ditaduras totalitárias brutais, sanguinolentas, opressivas e genocidas, que pela sua própria natureza ideológica — inerentemente intransigente, despótica e autoritária —, não poderia produzir outro resultado, que não esse.
3º) Que seres humanos são inerentemente malignos, cruéis e violentos.
4º) Que seres humanos em posição de poder vão abusar do poder.
5º) Que a ideologia que eles tanto defendem inerentemente irá descarrilhar para o autoritarismo, a violência e a ditadura; afinal — como possuem uma visão romantizada e utópica de mundo —, seus líderes não se importarão em eliminar pessoas que se opõem aos seus projetos de poder. Dessa forma, sempre encontrarão justificativas políticas para eliminar centenas ou milhares de pessoas, acusando-as de serem contrarrevolucionários subversivos que impedem que o paraíso comunista possa ser concretizado. Dessa forma, é possível dissimular com facilidade a busca pelo poder absoluto com o discurso de luta pela concretização da utopia, saciando assim a sede ideológica dos idiotas úteis (que posteriormente, também são eliminados, pois perdem a utilidade depois que são usados como massa de manobra para legitimar a revolução popular).
6º) Que o fato de não aceitarem a existência do mal os impede de compreender a verdade sobre a natureza humana e, eventualmente, a própria realidade.
7º) Que são ingênuos demais em acreditar em políticos, que em sua maioria, não se importam com as pessoas — tampouco possuem qualquer tipo de amor pela humanidade —, pois não passam de demagogos oportunistas interessados unicamente em dinheiro e poder.
8º) Que o fato de um regime comunista nunca ter produzido os resultados que em sua ingenuidade infantil eles prometem serem possíveis — mas terem todos eles resultado em ditaduras brutais e em carnificinas sanguinolentas e genocidas —, já constitui argumento suficiente para desmantelar sua utopia irracional e infantil.

Comunistas, socialistas, esquerdistas e progressistas são todos, sem exceções, criancinhas bobas, ingênuas e infantis, que não apenas acreditam em uma ideologia infantil e utópica, como querem desesperadamente ser protegidas da realidade excruciante da vida. Por serem incapazes de compreender a natureza humana, acreditam ingenuamente em políticos, e acham que os burocratas do estado querem protegê-los dos males do mundo, quando na verdade tudo o que eles querem é dinheiro e poder.

Como são pessoas completamente destituídas de discernimento, inteligência e capacidade de raciocínio, militantes são incapazes de entender como o mundo realmente funciona, o que dirá aceitar a precariedade da condição humana. E por essa razão, ficam presos nas fantasias de uma ideologia simplória e degradante, que os impede de amadurecer, crescer e se desenvolver.

Como são igualmente ignorantes com relação a natureza do poder político, são obtusos para o fato de que políticos não passam de demagogos populistas desesperados pelo poder, que farão de tudo para chegar aonde querem. Até mesmo falar tudo aquilo que seus seguidores e seu eleitorado desejam ouvir. Como não entendem a natureza humana — pois julgam erroneamente que todas as pessoas são graciosas, boas e dignas de confiança —, são incapazes de compreender que os indivíduos usam a política justamente para saciar suas piores ambições, como o desejo ensandecido de conquistar o poder absoluto.

Na verdade, a política atrai um grande número de desajustados, especialmente psicopatas e sádicos oportunistas. Pessoas boas não são atraídas pela política, porque pessoas boas não sentem o desejo de governar ou mandar em terceiros.

Precisamos sentir pena e comiseração de comunistas, progressistas e militantes de esquerda em geral, pois não passam de criancinhas medrosas presas nos corpos de pessoas adultas, que — de tão desesperadas que estão pela sua utopia — rejeitam categoricamente fatos históricos e evidências, para viverem refugiadas em uma histérica fantasia ideológica, em função do medo profundo que lhes inspira a realidade.

Completamente incapazes de compreender a distância que há entre a teoria e a prática, não entendem que foi justamente a teoria marxista — e sua “evolução” posterior, o marxismo-leninismo — que deu respaldo a todas as ditaduras comunistas que existiram. Na verdade, a própria teoria é absurdamente iníqua, pois seria tecnicamente impossível que produzisse no mundo real um resultado diferente daquele que se materializou na prática.

Infelizmente, fatos concretos, evidências históricas, lógica e racionalidade não funcionam com essa gente, pois militantes são crianças inseguras, histéricas e amedrontadas que buscam diariamente todos os pretextos possíveis para continuarem imersas em suas fantasias ideológicas, mesmo que a vida mostre sistematicamente quão disfuncional e incompatível com a realidade é a sua radiante e resplandecente utopia infantil.

A realidade não é para todos. Militantes têm um medo patológico da vida, e por essa razão precisam se refugiar desesperadamente da realidade neste gracioso mundinho de fantasias políticas que é a sua ideologia de estimação.Wagner Hertzog.

da Redação Ler comentários e comentar