Entenda a origem maquiavélica do “Antifas”

04/06/2020 às 16:24 Ler na área do assinante

Deve estar bem fresquinho na memória de todo mundo a “bagunça” generalizada provocada pelos protestos e ataques estúpidos dos grupos de “black blocs”, no Brasil de 2013, em plena “Era do PT”, certamente sob sua “coordenação”, onde depredaram quase tudo que encontravam pela frente, deixando o país, especialmente nos grandes centros urbanos, ”virado de cabeça para baixo”, com enormes prejuízos aos estabelecimentos industriais e comerciais, espalhando o terror generalizado pela sociedade civil.

Passados 7 (sete) anos desses protestos e ataques estúpidos, ninguém ainda conseguiu encontrar uma explicação plausível sobre os motivos desses movimentos predatórios, protagonizados, especialmente, por gente “desocupada”.

E também ninguém foi responsabilizado pelos danos causados, o que somente poderia ser admitido num país que se confunde com a “Casa-da-Mãe-Joana”, onde todos fazem o que querem e ninguém responde por nada.

Mas esses movimentos “black blocs” foram “importados”, ”macaqueados”, próprios de grupos sem qualquer originalidade ou criatividade. O animal que mais gosta de imitar o ser humano, como se sabe, é o macaco. Os que já foram ao “Zoológico” podem confirmar.

Os grupos “black blocs” nasceram na Alemanha, em 1980. Originalmente eram compostos por anarquistas e autonomistas. Usavam máscaras e roupas pretas para serem facilmente identificados como grupo, mas pessoalmente eram covardes escondidos atrás das suas máscaras.

Suas principais características residiam em ataques e depredações às propriedades públicas e privadas, indústrias e estabelecimentos comerciais, além de ofensivas anti-establischment, anti-corporações, anti-multinacionais, e antiglobalização, bem como a todos os governos que as apoiam.

Mas agora os “macacos tupiniquins” resolveram imitar outros “personagens”, repetindo a falta de criatividade e originalidade, porém dentro do mesmo espírito que havia motivado o surgimento dos “black blocs” locais.

Agora é a vez dos “antifas” (antifascismo), militantes de esquerda, anarquistas, comunistas e socialistas, que “explodiram” após o brutal o episódio de Minnesota-USA, de 25.05.2020, em reação ao assassinato brutal de George Floyd, um negro asfixiado por um policial branco, o que imediatamente se espalhou por 75 cidades americanas.

O Presidente Donald Trump atribui os protestos violentos aos anarquistas e “antifas”. E tudo foi “macaqueado” no Brasil pelos “antifas” locais, reclamando “democracia” (na maior cara de pau), em protestos durante o domingo, 31.05.2020, simultâneos às manifestações favoráveis ao Presidente Bolsonaro.

Mas a denominação desses grupos como “antifas” (antifascistas) é totalmente falsa. Falsa de “berço”. Nasceram na URSS logo após a Revolução Bolchevique de outubro de 1917. A primeira missão seria implantar uma ditadura comunista na Alemanha, que tinha o segundo maior partido comunista, o “KPD”, que acabou optando, falsamente, por adotar a bandeira antifascista. Rotulavam todos os outros partidos adversários de “fascistas”. Quem não era comunista, era fascista. Os “antifas” nasceram a partir do 3º Congresso Mundial da Internacional Comunista da União Soviética,em 1921.

Mas o “antifascismo” desses tais “antifas” na verdade se trata do anticapitalismo. Por isso “antifas” não se trata de nenhuma ideologia, porém de uma estratégia. Uma estratégia de luta anticapitalista. Bem sabem esses “cretinos” que poucas palavras na humanidade oferecem mais repulsa e resistência quanto “fascismo”.

Por isso eles adotam o “(anti)fascismo”, mas se examinarmos bem de perto, verificaremos que eles são os “próprios”, mais ou menos dentro das palavras de Lenin: “ACUSE OS ADVERSÁRIOS DO QUE VOCÊ FAZ, CHAME-OS DO QUE VOCÊ É”.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado, sociólogo,  pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).

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