Antifas detidos com armas brancas e coquetéis molotov. Se isso não é terrorismo, o que é?

08/06/2020 às 12:12 Ler na área do assinante

Segundo Tweet da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), SP, três ANTIFAS foram detidos com armas brancas e materiais para produção de Coquetéis Molotov, na Rua da Consolação.

Mais cedo, segundo Tweet do Deputado Estadual Gil Diniz (PSL/SP), dois membros do grupo ANTIFAS também foram detidos há pouco na Avenida Paulista, em São Paulo, SP, portando um coquetel molotov (uma arma incendiária geralmente utilizada por grupos guerrilheiros e terroristas).

Também em Brasília teria ocorrido prisões de ANTIFAS por crimes contra o patrimônio público, segundo afirmou o Coordenador Nacional do Movimento Brasil Conservador, Maurício Costa, através de publicação em seu Twitter.

Pela legislação brasileira, a fabricação, posse ou uso desta arma química é proibida e configura crime de posse ou porte de arma de fogo de uso restrito, como consta no Artigo 16, inciso 3º, da Lei 10.826/03. A pena mínima é a reclusão de 3 (três) anos.

O Deputado não divulgou os nomes e tapou os rostos dos detidos, usando uma figurinha, provavelmente para não ser falsamente acusado de "vazar dados" - a nova narrativa ANTIFA contra seus opositores. Também é muito provável que sejam menores de idade, porém, essa informação ainda não foi confirmada.

Essa foi a mesma arma química e incendiária utilizada por facções criminosas em ataques ao transporte público, carros e prédios com famílias inteiras, no Ceará, em 2019, que levou o Governador Camilo Santana (PT) a divergir de seu partido e pedir reforço na Lei Antiterrorismo.

Também foi o mesmo usado por ANTIFAS americanos em Richmond, Virgínia, onde incendiaram um carro e o jogaram contra a lateral de um prédio, no qual morava uma família, e tentaram impedir a passagem dos bombeiros, mesmo havendo uma criança dentro (o site E-Farsas tentou taxar essa notícia como Fake News, alegando que não colocaram fogo diretamente no prédio, mas colocar em um carro e o jogar contra a lateral do imóvel, não é o incendiar? É incêndio "indireto"? E o facto de que também tentaram impedir o acesso dos bombeiros continua sendo um facto, "doa quem doer").

O Coquetel Molotov recebeu esse nome em homenagem ao diplomata Vyacheslav Mikhailovich Molotov, então comissário de Relações Exteriores da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que declarou serem alimentos e não bombas o que os Comunistas estavam jogando nos finlandeses, durante a Guerra da Finlândia, em 1939. Os finlandeses passaram a chamar as bombas comunistas de "cestas de pães de Molotov" e suas bombas artesanais de "Coquetéis Molotov".

Esta era uma variação da arma anti-tanque utilizada na Guerra Civil Espanhola, contra os invasores comunistas do Exército Vermelho (da URSS), que apoiavam os comunistas espanhóis (que se autodenominavam "Republicanos") na tentativa de tomada do poder.

Historicamente, foi utilizado contra as agressões comunistas aos países livres, atualmente, é utilizado por grupos anarquistas autodenominados "Antifascistas", com amplo apoio de políticos, partidos e outras organizações comunistas.

Roberto Lacerda Barricelli

Jornalista e Historiador. Autor do livro "Em Defesa da Vida".

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