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A engenharia social e a colonização psicológica: Quem controla a linguagem, controla o pensamento (veja o vídeo)

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Disputas por recursos e territórios são uma constante na história da humanidade e um dos principais aspectos da consolidação de uma conquista é a imposição da língua do povo conquistador ao povo conquistado. Isso acontece porque é a língua que dá os símbolos, as palavras usadas para descrever a realidade, ou seja, possui influência direta na forma que uma sociedade pensa e toma decisões.

Não por acaso, modificar o significado das palavras tem sido uma das principais estratégias dos grupos que desejam controlar a sociedade. É daí que surge a linguagem politicamente correta, que ganhou força nas últimas décadas. Um processo de engenharia social que usa pretextos aparentemente altruístas para maquiar uma colonização psicológica.

Um exemplo recente foi abordado pelo professor Pedro Augusto, do Instituto Borborema, na aula "A Linguagem da Ditadura". Entre outras coisas, ele mostrou modificações sugeridas pelo Tribunal de Justiça de Goiás para esses tempos de pandemia.

Por exemplo, a palavra "isolado" deve ser substituída por "protegido". Ou seja, você não está isolado por ordem do Governo. Você está "protegido". A palavra "tragédia" deve ser substituída por "mudança". Milhões de pessoas sendo jogadas na miséria não é uma tragédia. É só uma mudança. E não para por aí.

"Problema" é "oportunidade". "Medo" é "confiança". Você não está com medo de sair na rua. Você está confiante no Governo, afinal tudo é feito com "base na ciência". "Solidão" é, na verdade "autoconhecimento" e "tédio" é "pausa para criatividade".

Pois é, caro leitor! Nesses tempos de regime de exceção, onde inocentes são presos e condenados são soltos; onde você é impedido de andar na rua sem máscara, impedido de ir à igreja, impedido até de trabalhar para sustentar sua família; os engenheiros sociais aplicam a fórmula dos antigos conquistadores para colonizar o teu pensamento e controlar a forma como você percebe todos esses absurdos.

Confira:

da Redação Ler comentários e comentar