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Diferença entre jogo democrático e combate ao crime

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O Brasil vive um estado de coisas muito curioso: o de confundir, cada vez mais, atividades criminosas com o exercício da liberdade democrática pelos que têm "outra visão".

Um exemplo do que seria um embate democrático: duas forças políticas adversárias divergindo sobre as exigências legais para um cidadão honesto comprar sua arma de fogo, mas ambas concordando que o cidadão tem o direito inalienável de defender a si próprio, a sua família e a sua propriedade.

Uma força "política" que desconsiderou a vitória popular armamentista no plebiscito de 2005; que priva os cidadãos brasileiros dos meios de defesa; que desencarcera bandidos e demoniza a polícia, não pode ser considerada "uma adversária política", pois são simplesmente criminosos agindo a favor de criminosos e contra os brasileiros honestos.

Quando o meio conservador, em artigos, palestras, vídeos e posts, chama as atividades da criminalidade esquerdista de "jogo democrático", presta um desserviço ao Brasil, pois induz muitos brasileiros ao erro de crer que vivemos em uma democracia real.

Nas eleições presidenciais não houve um embate democrático, mas a luta entre a máfia que desejava reconduzir o criminoso Lula ao poder, via seu testa de ferro, e os conservadores que defendiam um homem honesto.

A guerra cultural não será revertida enquanto os conservadores tiverem medo até de fazer essa coisa simples que é chamar criminoso de criminoso, e não de adversário "democrático".

Russell Kirk, em uma de suas palestras nos anos 1980, disse o seguinte: "Que nós, conservadores, levantemos a bandeira de um vocabulário honesto e justo. Tenhamos coragem de lutar, sejam quais forem os riscos, contra a novilíngua".

Conservador que fala em novilínguês em vez de português direto e reto, só conserva duas coisas: seus interesses pessoais e os interesses da criminalidade esquerdista que finge combater.

Marco Frenette

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