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Abaixo a ditadura: O antigo grito das ruas volta ao Brasil

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No momento exato em que escrevo este texto, Abraham Weintraub provavelmente já terá deixado o governo Bolsonaro e o Ministério da Educação.

Por força e obra de um grupo de onze homens e mulheres que hoje representam a autoridade judiciária máxima deste país.

Grupo, entretanto, que há muito deixou de ser apenas um Poder Judiciário para se transformar num Grupo Político/Judiciário.

Um grupo supremo, na denominação e no conceito.

Sem um único voto do povo deste país e rejeitados unanimemente por esse mesmo povo, esses onze homens e mulheres hoje mandam e desmandam na nação.

Onze homens e mulheres indicados e colocados na cadeira pela nata do atraso e da corrupção brasileira: José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, Dilma Roussef e Michel Temer.

Jornalistas e influenciadores de opinião presos, busca e apreensão na casa de pessoas que cometeram o único crime de expressar sua opinião a favor do presidente eleito, censura, intimidação e apoio à governadores corruptos: eles podem tudo.

Representantes, protetores e procuradores de um velho grupo político atrasado que dilapida este país há décadas, cumprem seu papel, cada vez mais ousados: o de tirar da cadeira Jair Bolsonaro, surpreendentemente eleito presidente.

Ora, como ousa um homem desafiar os corruptos deste país?

E como ousa esse povaréu até hoje manipulado facilmente pelas globos da vida votar nesse homem e desafiar os supremos e seus associados - ou patrões?

Sem pudor, ética, compromisso com a justiça ou qualquer coisa semelhante, esse grupo inventa o que lhe dá na telha para combater seu inimigo.

Uma CPI das Fake News fabricada serve para tentar invalidar a campanha de Bolsonaro para presidente sob a alegação de...de...bom, não importa mesmo.

E por falar nisso, supremos, como esse homem ousou se eleger sem gastar montanhas de grana, humilhando os melhores marketeiros do mercado, especialistas em fabricar bonecos políticos articulados - movidos à pilhas de grana - como Dilma Roussef, Geraldo Alckmin e outros?

Mesmo humilhados, os marketeiros -aqueles que criaram as fakes do Haddad, lembram?- continuam a trabalhar a todo vapor, dinheiro não falta.

E, medíocres e gastos, tentam emplacar uma nova expressão no já conturbado cenário da desinformação brasileira: a ‘antidemocracia’.

Nas telas cansadas da globo, é ‘antidemocrático’ pra lá e ‘antidemocrático’ pra cá.

Já que ‘Gabinete do Ódio’, afinal, virou piada mesmo.

Naturalmente é apenas um termo adocicado, na impossibilidade que tem de usar a verdadeira expressão, a que denomina o grupo terrorista Antifas.

Forçando a barra para que a moeda da lei tenha apenas um lado, decidiram que na cartilha de conduta judiciária do país o termo ‘fake news’ a partir de hoje e agora se refere exclusivamente ao material produzido pela direita e conservadores.

Ou melhor: por apoiadores de Jair Bolsonaro.

Por decreto supremo, o que a direita faz é crime.

E a esquerda...bom...pode fazer o que quiser, seja qual for a barbaridade cometida.

Porque, afinal, a esquerda - noves fora - é parceira, via de regra.

Assim como o covid, grande parceiro.

Ou governadores corruptos.

A lista de parceiros dos supremos é interminável e é ela que lhes dá suporte, apoio e garante seus privilégios e sua arrogância.

Quanto ao povaréu esquecido e trancafiado, só lhe resta esbravejar, como fizeram há muito, muito tempo seus avós: Abaixo a Ditadura!

Quem diria.

Aqueles que imaginavam jamais ouvir esse grito novamente não contavam com o STF.

Tempos tristes.

Tempos de atraso.

Veja o vídeo:

Foto de Marco Angeli Full

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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