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O cerco se fecha e Marcelo Odebrecht faz ameaça

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Em depoimento que prestou nesta terça-feira (23) à Policia Federal, Marcelo Odebrecht fez o que se pode entender como uma ameaça velada, provavelmente dirigida ao PT, à presidente Dilma e ao ex-presidente Lula.

O empreiteiro, preso na Lava Jato desde a metade do ano passado, disse que deseja colaborar com as investigações envolvendo o marqueteiro João Santana, que trabalhou para a campanha da presidente Dilma Rousseff e foi detido na Operação Acarajé.

"O declarante não deseja ficar em silêncio, mas não está preparado para responder neste momento em face de estar atuando em sua defesa, a qual se encontra na fase de alegações finais a vencer na próxima segunda-feira, dia 29 de fevereiro. Que deseja colaborar e prestar novas declarações a partir da semana que vem", afirmou Marcelo.

A PF fez, ao todo, 17 perguntas para o controlador da Odebrecht - que preferiu ficar em silêncio neste momento. Os investigadores queriam saber se o empreiteiro sabia a quem se refere o termo "Feira", cuja suspeita é que seja João Santana, e qual o significado da anotação "Prédio (IL)", apontada como uma possível referência ao Instituto Lula.

Marcelo, segundo pessoas que tiveram contato com ele, está indignado. Caso resolva falar sobre João Santana e os pagamentos que teria recebido da Odebrecht, poderá revelar o que os investigadores já desconfiam e possuem indícios, o envolvimento do PT e das campanhas petistas em dinheiro espúrio, produto do Petrolão.

da Redação

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