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A face macabra da mídia

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Todo mal que infecta o corpo atinge a mente. Todo adoecimento físico gera tristeza.

Mas qual o limiar para que a doença corporal não se transforme numa catástrofe emocional? O modo de encarar a própria doença.

Entretanto, o ser humano, possui limites de filtro quanto aos estímulos internos e externos.

Por mais que alguém possua uma ideia realista do risco de letalidade do que vive, a realidade externa pode ser favorável ou perniciosa para a pessoa adoecida.

Quando o individuo se sente fragilizado torna-se mais suscetível aos fatores externos e sente mais dificuldades para discriminar sobre as fantasias e a realidade da grandeza de seu sofrimento.

Sabendo disto, cabe aos responsáveis por divulgação de dados, maior atenção para que o seu papel não seja mais uma crueldade sobre a cruel realidade.

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Nara Resende

Psicóloga clínica de adolescentes e adultos, escritora de Divã com poesia, Freud Inverso e organizadora do livro O jovem psicólogo e a clínica.

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