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Policiais são perseguidos por denunciarem crimes e desmandos em gestões do PDT e PT, no Ceará (veja o vídeo)

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O que seria algo normal, policiais denunciarem e investigarem crimes, inclusive aqueles cometidos pela administração pública, parece que virou crime no Estado do Ceará.

Recentemente, o delegado Henrique Silva, que tem 15 anos de polícia civil, foi afastado de suas funções.

O afastamento se deu logo após ele ter denunciado e investigado a compra superfaturada de respiradores para tratamento do COVID-19 pela prefeitura de Fortaleza.

Segundo a denúncia, respiradores foram comprados ao custo unitário de 234 mil reais, enquanto o governo federal comprou o mesmo equipamento por cerca de 25 mil reais.

Recentemente a justiça do Ceará suspendeu a investigação da polícia civil sobre o superfaturamento na compra dos respiradores, com a alegação que a investigação deve ser feita pela polícia federal, por envolver verbas do SUS.

Polícia Militar

Outro caso que aparenta ser de perseguição a opositores, é o do Soldado Wescley, que se encontra preso. ELE postou em suas redes sociais a denúncia de que as viaturas de diversos batalhões estão sendo recolhidas por falta de pagamento dos aluguéis, deixando a população desguarnecida da atuação da polícia.

Caso semelhante aconteceu com o cabo da PM Paulo Monteiro, que postou um vídeo em suas redes sociais onde criticou o governador petista e agora, além de estar afastado do trabalho, foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica.

Análise do caso

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o governador do Ceará, Camilo Santana(PT), devem sérias explicações à sociedade cearense e ao país.

Num momento de pandemia, em que muitas pessoas estão perdendo a vida, uma compra superfaturada de equipamentos de saúde é quase como um genocídio.

Um crime contra a humanidade.

E punir policiais por manifestarem a sua opinião em redes sócias, e o pior fazendo graves denúncias contra a falta de zelo com os recursos públicos, é ato merecedor de medalha de honra e bravura e não de punição.

Cadê o Ministério Público, que não se manifesta a respeito?

Segundo os próprios policiais, a imprensa local está caladinha, caladinha, se fazendo de desentendida.

Um verdadeiro absurdo.

Veja mais no vídeo:

Foto de Everson Leal

Everson Leal

Radialista

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