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A reviravolta que pode mudar o Brasil: Existe a possibilidade de Bolsonaro indicar quantos ministros para o STF?

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Uma coisa é certa. Ainda nesse mandato, pelos menos dois ministros serão indicados para o Supremo Tribunal Federal.

Celso de Mello aposenta em novembro e Marco Aurélio em julho de 2021.

Em 2022 teremos eleição presidencial e para o Congresso Nacional: Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Em caso de reeleição de Bolsonaro e a conquista de uma expressiva maioria nas duas casas do legislativo, a PEC da Bengala poderia ser revogada. E os pedidos de impeachment de diversos ministros poderiam ter os seus andamentos efetivados.

De qualquer forma, com as regras atuais, Lewandowski e Rosa Weber deixam o STF em 2023.

Se revogada a PEC da Bengala, Fux chega ao seu limite também em 2023, Carmen Lúcia em 2024 e Gilmar Mendes em 2025.

O andamento dos processos de impeachment engavetados por Davi Alcolumbre, poderia resultar nos afastamentos de Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, além do próprio Gilmar.

Assim, restariam Edson Fachin e Luis Roberto Barroso, que teriam seus substitutos indicados pelo sucessor do presidente Bolsonaro, eleito em 2026. Ambos, em 2028.

Gonçalo Mendes Neto. Jornalista

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