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STF na contramão da economia e da ajuda aos brasileiros vítimas da pandemia

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O STF vetou reduzir os salários dos servidores e os ministros continuarão a usufruir de todos os privilégios que o cargo garante. Mesmo sendo uma medida provisória e temporária, os ‘nossos funcionários’ não querem ajudar o povo brasileiro em tempo de pandemia com uma redução dos seus salários que, em média em épocas de comércio normal, chegam a ser 70% a mais do que os cargos análogos na iniciativa privada.

Momento em que o povo brasileiro, pagador de impostos, passa por situação de desemprego, quebra de empresas, redução de salários devido a pandemia no país, agravado com atitudes de alguns governantes que resolveram fechar os comércios com a ajuda das grandes mídias ao levar terror e medo para a população, nossos “deuses intocáveis” e soberanos, resolveram não contribuir com a economia do país e garantir a totalidade de seus salários.

Diga-se de passagem, salários esses que nós pagamos, mesmo desempregados. Fazem uso do dinheiro e mandam a conta para nós pagarmos; seja agora, à vista ou no futuro com juros e correções. O peso de suas decisões fica nas costas do povo trabalhador.

Você está doente? Sem dinheiro para remédios, comida, pagar as contas ou outros? Está desempregado? Isso não importa para seus funcionários, então Ministros do STF, pois estes têm um ótimo salário e está em dia.

Brasil não é para amadores e Brasília é para poucos. Uma vergonha! Ministros que têm como função defender e zelar a Constituição em prol do povo, fazem o contrário. Rasgam a Constituição e espezinham o povo, amedrontando-os com atitudes insensatas e egoístas, em benefício próprio.

Nos sentimos como palhaços sem poder fazer nada. Vemos nossos funcionários se reunirem para determinar e impor onde podemos ir, o que fazer, o que comprar, onde ficar e andar. Reúnem-se em pontos estratégicos da “empresa”, articulam para aumentar seus próprios salários e privilégios; pior, quando a empresa e seus patrões mais precisam deles, simplesmente viram a cara, demonstrando, descaradamente, que nos querem ver afundar em um buraco sem fim.

Na verdade, o que fazem esses “excelentíssimos” funcionários é um desserviço à ‘empresa’ Brasil. Desviam-se de suas funções, soltam bandidos, tudo contra o que a maioria de seus patrões querem. Sentem-se os donos da razão e passam por cima de quem quer que seja para alcançarem seus objetivos.

Precisamos com urgência tomar as rédeas de nossa ‘empresa’. Precisamos trocar muitos funcionários que só pensam em seus salários, no próprio umbigo. Está na hora de pulsar o sangue patriota e mostrarmos que não existe Constituição sem POVO.

É preciso retomar a economia, a dignidade, nossa Pátria. Quem está na contramão ainda há tempo de voltar e seguir o fluxo junto ao povo. É preciso que qualquer um que tenha sido “escolhido” para cuidar da Constituição entenda que essa Lei não se consolida em papeis, e sim na vontade do Povo, pois é deste que emana o poder. E viva o Brasil.

Foto de Claiton Appel

Claiton Appel

Jornalista. Diretor da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


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