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A questão entre ser pai ou mãe é muito maior do que uma homenagem no dia dos pais

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Demorei para me posicionar porque, pra variar, eu penso um pouco diferente.

A Natura tem direito de fazer o comercial usando a Thamy? Claro que sim.

As pessoas tem direito de não gostar e boicotar a marca? Claro que sim.

Até onde sei todos nós somos livres e temos que assumir as consequências dos nossos atos.

Óbvio que, para mim, pai é pai e mãe é mãe.

Se pai é quem gera, quem adota ou quem cria é uma discussão para um livro.

Mas meu ponto é outro.

Vemos homens virando mulheres e querendo disputar em diversos esportes como se mulheres fossem.

Vemos homens virando mulheres e concorrendo a mulher mais sexy do mundo.

Vemos pessoas que estão indo muito além da mudança de sexo. Eles querem mudar a natureza.

Respeito quem tem a coragem de passar por esse processo. Mas homem que vira mulher continua sendo homem, naturalmente falando, mesmo sem pênis.

Mulher que vira homem continua sendo mulher, mesmo com falso pênis.

Isso é natureza. E não adianta querer mudá-la.

Se Thamy quer desempenhar papel de pai, mãe, babá ou palhaço é um problema dela.

Ela querer me obrigar a tratá-la como o Thamy ou o menino, é um problema de natureza.

Se ela se sente bem achando que é pai, ótimo! Eu aceitar que ela pode ser pai, são outros quinhentos.

Mas Homem, ela nunca será! Ela não tem testículo para isso!

Flavia Ferronato. Advogada. Coordenadora Nacional do Movimento Advogados do Brasil.

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