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Desespero “Haddadiano”: Witzel vai a culto para tentar se livrar de impeachment

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A política é realmente algo extraordinário…

Permite que a população veja cenas inimagináveis dentro dos mais amplos contextos.

O que tem se tornado um tanto “comum” é o aparecimento “mágico” de políticos em igrejas, que geralmente não frequentam. Quem não se lembra do 'poste' petista Fernando Haddad e sua vice, a comunista Manuela D’Ávila, indo a uma igreja católica, durante as eleições de 2018. Puro e insano desespero.

Entretanto, a igreja teve um novo “membro”, e ao que parece, a exemplo de Haddad e Manuela este também está em desespero…

Quem é?

Wilson Witzel.

Alvo de um processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e de inquérito na Procuradoria-Geral da República (PGR), que apura corrupção na Saúde durante sua gestão, o governador esteve na manhã de domingo, 02, na Assembleia de Deus Ministério Madureira, na Zona Norte da capital fluminense.

Witzel, que é católico, visitou o templo acompanhado da primeira-dama, Helena Witzel, também investigada.

A ida do atual governador do Rio de Janeiro teve direito até a discurso aos fiéis, onde evitou citar diretamente o impeachment e se reservou a dizer que “Deus está cuidando de tudo”.

Segundo informações, a visita foi ‘política’, onde o governador buscou a igreja para tentar obter um acordo e tentar salvar-se de uma possível “queda”.

Recentemente a revista Veja afirmou que Witzel quer o apoio do pastor Abner Ferreira, um dos líderes do Ministério Madureira, para que ele interceda junto ao deputado federal Otoni de Paula (PSC) em uma tentativa de evitar os votos contrários na Alerj de deputados bolsonaristas.

Otoni por sua vez já refutou qualquer ajuda a Witzel.

“O pedido já nasce morto. [...] Absurdo e ridículo”, disse o parlamentar.

E prosseguiu:

“Uma coisa é o Abner orar e recebê-lo na igreja. É o papel que o bispo sempre faz, respeitar as autoridades por mais que o problema dele (Witzel) seja grave. Se o governador pediu ao Abner, tenho certeza que não vai chegar a mim. Mas, se o pedido chegar por outra pessoa, o que eu vou falar? Vou mandar para onde? Para o inferno? É um absurdo, ridículo.”

Fonte: Revista Veja

da Redação Ler comentários e comentar