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Covid-19: Entre o medo e a mentira

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Nesse último sábado o Brasil ultrapassou a marca dos 100 mil mortos, vítimas do vírus chinês, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde.

Apesar de chegarmos na marca de mais de 3 milhões de contaminados, felizmente dois terços destes já estão curados, mas o que é mais relevante para a esquerda é essa notícia catastrófica porque, sem ela, a dominação da sociedade pelo terror não seria possível.

Não que as vítimas fatais da pandemia não sejam um problema, pelo contrário, é consenso indiscutível entre os conservadores que a vida é valiosa e que cada morte é lamentável e tem seu peso.

No entanto, a julgar pelas atitudes dos governadores de esquerda e seus aliados não é de se surpreender que estes números de mortos estejam superdimensionados. Não são raras as denúncias de familiares alegando erros de diagnóstico por Covid-19 nos atestados de óbito.

Além disso, o colapso nos hospitais, largamente anunciados no começo do ano como inevitável, felizmente, não aconteceu. Isso sem falar dos propositais anúncios do número de casos novos acumulados de mortes, como se todos eles fossem diários sem fazer as devidas considerações que ali também estão casos que aconteceram há dias, ou até há semanas, mas que somente naquele dia foram contabilizados e anunciados.

Sem falar também na pesada campanha contra a Hidroxicloroquina e na resistência dos então ministros da saúde em autorizar o uso deste medicamento a ponto do presidente da República ter que interferir autorizando o seu uso.

Se já não bastasse tamanha propaganda nefasta, os escândalos envolvendo fraudes na compra de EPIs e respiradores, que chegou a provocar a prisão de secretários de saúde e membros de governos estaduais, além do início dos processos de impeachment de governadores, completam o quadro catastrófico contra nosso povo.

É tentador pensar então que, se não fosse essas evidentes manifestações em favor da promoção do caos e do medo e do boicote por parte dos estados e municípios às tentativas de remediação por parte do governo federal os problemas causados pelo vírus, muitas dessas mortes poderiam, talvez, ter sido evitadas.

Acontece que, por mais assustador que esses números possam ser – e são de fato – quando vistos isoladamente, eles estão dentro da normalidade quantitativa que se espera para outras doenças de sua categoria.

Porém, se deixarmos de observar esses aspectos subjetivos e nos concentrarmos apenas nos gerais de mortes, é onde percebemos que o contexto de pandemia simplesmente não faz o menor sentido que justifique tamanha propaganda de terror.

Segundo dados oficiais, o número de mortes ocorridos em julho de 2016 foi de 87.234 pessoas. Já em julho de 2017 morreram 92.361 pessoas, um aumento de aproximadamente 5 mil mortes de um ano para o outro. Já em 2018, no mesmo mês, foram registrados 109.895 mortes, um aumento de 17 mil pessoas. Em 2019 morreram 119.541 pessoas, com aproximadamente 10 mil pessoas a mais.

Este ano, em julho foram registrados 120.874 pessoas, um aumento de aproximadamente mil pessoas em relação ao ano passado. Apenas mil pessoas a mais em um ano de pandemia, em pleno inverno, no que estaria previsto, segundo os propagandistas do terror, o pico do vírus em nosso país.

Curiosamente, o mesmo padrão baixo de mortes em relação aos outros anos também acontecem para o mês de junho.

Claramente o padrão no número de mortes não reflete o contexto catastrófico que se espera num momento de pandemia que justifique tão radicais medidas contra a liberdade da população que agora, além de conviver com o medo disseminado por quem quer se valer dele, ainda temos que lidar com os prejuízos causados pela medidas fundamentadas em mentiras.

Não é coincidência, porém, que aqueles que fomentam essa propaganda nefasta, são os mesmos que outrora governaram nosso país sob o manto do socialismo que nos levou a uma das maiores crises financeira de nossa história.

Que nos lembremos disso quando formos escolher nossos novos governantes.

Alan Lopes

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