As crianças e suas trevas: O terrível destino da menina de 10 anos não é uma exceção

19/08/2020 às 06:15 Ler na área do assinante

Há um inusitado conforto psicológico em acreditar que o terrível destino da menina de 10 anos seja uma exceção.

É esse conforto que se instala na mente da população quando um único caso é debatido nacionalmente.

Mas a realidade vem a granel. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua informa que o país tem 35,5 milhões de crianças, que são os brasileiros com até 12 anos de idade.

Desse total, quantas crianças são abusadas e estupradas? Cem mil? Um milhão? Dez milhões? Ninguém tem a menor ideia; e quem disser que tem, está mentindo, porque não há como saber.

O que sabemos, infelizmente, é que esse número não é baixo. Qualquer um que viaje pelo Brasil por nossas estradas e rios, vê as cenas que compõem a ponta do imenso iceberg: crianças rondando ambientes adultos e exibindo uma precoce desenvoltura que apenas uma triste experiência sexual permite ter.

E tem os famosos bailes funk, onde é evidente a imensa quantidade de meninas que até ontem eram crianças, e não começaram ontem a ter uma vida promíscua induzida pelos adultos.

Uma parte dos brasileiros não está preparada para cuidar e proteger nossas crianças, e a outra parte está sempre preparada para atacar nossas crianças.

Marco Frenette. Jornalista com passagens por dezenas de veículos e coberturas em mais de trinta países. Escritor com oito livros publicados. Conservador, cristão e anticomunista.

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