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O Brasil dos aspones: Um alto aspone do STF agindo como "ladrão de galinha"

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Como introdução, esclareço: aspone é um indivíduo que exerce um cargo sem função real ou útil. Ocupa, este indivíduo, um ‘cabide de emprego’.

O Brasil é, pode-se dizer com certeza, o país dos aspones. A infestação de aspone cobre todas as repartições públicas de municípios, estados e nação.

É uma praga, como já o fora, no passado a saúva. Como se dizia, naquela época: ou o Brasil acaba como o aspone, ou o aspone acaba como o Brasil. Mas isso não é fácil; precisaria de uma Reforma Administrativa profunda, coisa que o Centrão da Câmara, agora em lua-de-mel com o executivo, não permitirá.

O indivíduo de que trata a matéria do link abaixo, nasceu em Concórdia (SC) – para o constrangimento dos catarinenses - e foi ministro da presidANTA Dilma Rousseff.

Hoje desfruta a ‘dolce vita’ de Assessor (Aspone) do STF, com salário (bruto, ainda sem a adição dos penduricalhos de que o Judiciário pátrio é tão pródigo) de R$ 26.200,00 (vinte e seis mil e duzentos reais).

Foi levado ao STF, ao que deduzo, pelas mãos do ministro Dias Toffoli. Este, por sua vez, foi colocado no STF pelas mãos ‘integras’ de Luiz Ignoráceo Lula da Çilva - arquétipo do político corrupto - que lhe ofereceu uma toga (suja, pela origem) pelos serviços prestados ao PT; embora sendo Toffoli intelectualmente incapaz para a magistratura (mesmo a de primeiro grau), como atestam as suas duas reprovações em concurso para juiz de primeira instância, substituto.

O que este Aspone do STF faz em um estacionamento é emblemático da mentalidade do alto escalão dos ‘auto-servidores’ (os que servem a si próprios) da República. Uma vergonha, um nojo. Um alto aspone do STF agindo como se fora ladrão de galinha.

Indignado ‘in extremis’, parafraseio Castro Alves em seu épico Navio Negreiro: “Cabral! Fecha a porta de teus mares!” O País que descobriste deu errado, virou uma piada! Parece que já ultrapassou a fase de possível reparo.

“Andrada! Arranca este pendão dos ares do Brasil!”
Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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