Os três senadores irresponsáveis e desleais de Santa Catarina

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Mais hipócrita do que votar para derrubar o veto do Governo Federal para o fim de permitir reajustes ao funcionalismo público, no exato momento em que o Brasil inteiro se ressente e dá sua cota de sacrifício, é o discurso patético e enganoso do senador Jorginho Melo expresso num vídeo que gravou e postou nas mídias sociais, dizendo - em síntese - que eles (os senadores que jogaram contra o país) não "autorizaram aumento nenhum".

Será que essa figura - e os seus outros dois pares - pensam que estão lidando com idiotas?

Chega a ser cômico o conjunto de argumentos lançados pelos três políticos para tentar iludir a população para que pensem que agiram de modo correto.

Parece até argumentação dos "três patetas", o seriado enlatado americano em preto e branco que entretinha as tardes fagueiras dos anos 70 com a trapalhadas dos personagens que beiravam o retardo comportamental.

A vaca só não foi para o brejo, com cabresto, corda, banquinho e tudo, levando consigo 100 bilhões para o ralo, porque o Governo Federal agiu rápido, com habilidade e fez política junto à Câmara dos Deputados para reverter a tragédia.

Os três senadores de Santa Catarina foram irresponsáveis e desleais.

Não, não traíram só o Presidente Jair Bolsonaro! Foram sim infiéis à decência e ao espírito público, agindo, pensando e votando somente nos seus interesses políticos e eleitoreiros rasteiros.

Jorginho Melo, Esperidião Amim e Dário Berger foram (e têm sido) altamente desleais e indignos da confiança do povo de Santa Catarina.

Seus ideais não são os de servir. Mas sim de serem servidos. Também para esses, haverá de ter um dia de vestirem pijama e pantufas, para ser-lhes dito pelo voto: the game is over!

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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