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O inacreditável domingo em Ipanema, no Rio

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Essa é a praia de Ipanema neste domingo (30).

Alguém tem uma justificativa plausível para as escolas não estarem abertas e as praias estarem?

E não me venham com essa de que as praias têm que ser fechadas!

Chega!

Está com medo de morrer, fica em casa!

Já se foram 6 meses de vida quase que jogada fora!

Ninguém aguenta mais tanta hipocrisia!

Lembro nitidamente no meu último dia de 2019.

Na praia com amigos...

Corremos e ainda conseguimos pegar as últimas músicas do show da Blitz.

Amo o Evandro Mesquita.

Naquele dia planejei meu ano de 2020.

Pulei as 7 ondinhas.

Pendurei fitas de todas as cores na calcinha.

Hoje, quase 9 meses depois, acordo com sensação de luto.

Pensando onde os homens erraram e porque estamos assim.

Já são quase 6 meses trancados em casa.

E agora que a vida vai voltando ao normal, surgem as notícias alarmantes de casos de reinfecção da Covid.

Somos bilhões de habitantes no planeta. Milhões já infectados. E por causa de um caso confirmado em Hong Kong, querem parar tudo de novo...

ATÉ QUANDO VOCÊ VAI FICAR PARADO POR MEDO DE MORRER?

Os homens erram porque são covardes!

Erram porque são comodistas!!

Erram porque não querem se dar ao trabalho de pensar....

Erram porque aceitam ser comandados sem contestar....

Parafraseando a música da Blitz: “Não quero ficar vendo o mundo acabar pela TV”.

Enquanto estamos trancados eles enchem os bolsos.

Enchem os bolsos com o dinheiro que era para salvar vidas!

E ficamos trancados para eles poderem fazer isso livremente!!

Que a Covid existe e mata ninguém tem dúvidas.

Mas até um corte pequeno na mão mata. E eu quase morri por isso... e em poucas horas...

Quem tem medo de viver fica em casa!

Quem não tem, tem que ter o direito de poder viver!!

Que no dia 7/9 todos saiam às ruas para comemorar a Independência.

Independência dos políticos!!

Exigindo que nosso direito constitucional de ir e vir seja respeitado!!

Flavia Ferronato. Advogada. Coordenadora Nacional do Movimento Advogados do Brasil.

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