A China prepara mais uma sabotagem mundial?

09/09/2020 às 16:58 Ler na área do assinante

Os brasileiros estão assistindo quase impotentes a alta expressiva do terceiro alimento mais consumido no planeta, atrás apenas do trigo e do leite e seus derivados. Em poucos dias, o preço do arroz subiu nas prateleiras dos supermercados, e chegou a dobrar, dependendo da marca e do fornecedor.

Entre os motivos da elevação, a alta do dólar e a consequente desvalorização de outras moedas, por causa da desaceleração econômica, forçada pelo “fique em casa” na marra e sem qualquer lógica (nem mesmo a da ciência), imposta pelos governos de quase todos os países em função da tal “pandemia”.

O Dólar é a moeda de referência nas importações de produtos alimentícios, e não é diferente com o arroz, que acabou ficando mais barato para quem tem os cofres abarrotados da moeda americana, entre eles, os chineses. Pois desde o início de agosto, a China vem comprando praticamente todo o arroz produzido no planeta, deixando apenas “a sobra” para os demais importadores do grão e até mesmo para os produtores oferecerem aos mercados internos. O resultado, para nós, é o arroz caríssimo, pela simples diminuição da oferta, já que os produtores brasileiros e os estrangeiros de quem importamos o alimento preferem vender para os chineses, de olho nos altos lucros.

Vamos, por isso, julgar e apedrejar os exportadores? Eu, particularmente, não acho justo, pois isso é o livre mercado, que eu defendo, onde cada um vende o que produz ou oferece seus serviços para quem paga mais.

Mas observando com mais atenção, percebemos que a alta de preços atinge também as carnes bovina, suína e de frango. Pois então vale lembrar que este mesmo “fenômeno”, ocorreu entre agosto e novembro do ano passado, quando a mesma China passou a comprar praticamente todo o estoque produzido, além da produção futura da proteína animal.

Porém o cenário, na época, apesar de um dólar também valorizado, não era o da atual crise econômica pandêmica. Mas a China, “nem aí com a hora do Brasil”, comprava, comprava e estocava, como se esperasse o fim do mundo. E agora, novamente, compra e estoca, como se previsse um "déjà-vu".

Então podemos ligar os pontos ... os chineses comandados sob mão de ferro por seu partido comunista, não parecia saber de algo que ninguém mais sabia, em agosto do ano passado? Ou fazer grandes estoques de comida, muito além do que poderia consumir e em quantidades muitas vezes acima do histórico de importações veio apenas de uma vontade repentina de gastar muito? E eis que apenas três meses depois(?), vem a pandemia ... primeiro, para eles; em seguida, para a Europa, as Américas e enfim para a África.

Mas quando o Coronavírus devastava o resto do mundo econômica e psicologicamente, os chineses, como em um passe de mágica, já estavam recuperados, em processo de ampla reabertura, com direito a rápida aceleração da economia e festas reunindo milhares na piscina!

Enquanto o mundo se enclausurou, perdeu empregos, fechou comércios, quebrou indústrias, viu a fome aumentar e encolheu cerca de 10%, os comunistas mais capitalistas do planeta comemoraram um crescimento de 11% ... em uma conta simples, e não precisa ser economista para entender o que estou dizendo, eles avançaram 20% em relação ao resto do mundo, em apenas 6 meses.

Serei aqui acusado por alguns, de teoria da conspiração (os que se recusam a abrir os olhos para o jogo sujo dos esquerdopatas que não aceitam perder o poder e o espaço conquistados, na base do ódio e do nós contra eles, nas últimas décadas). Mas não há outra forma de enxergar os fatos.

Por que os chineses estocavam comida em agosto de 2019, anunciavam um vírus em novembro e se livravam da doença antes mesmo do resto do mundo se dar conta do desastre que o mesma viria a causar? Claro, com a ajuda dos escandalosos e alarmistas esquerdistas, amparados por seus governantes donos da verdade e entidades internacionais aparelhadas, como a OMS, a Organização Mundial de Saúde!

E agora, os mesmos chineses voltam à carga. Estariam preparando mais um salto de 20% para o primeiro semestre de 2021? Estariam os chineses preparando uma série de sabotagens à economia mundial?

O fato é que o país que se declara a maior nação comunista do planeta, na verdade se transformou no mais capitalista de todos. Mas não se trata do capitalismo contemporâneo, que obedece as regras do liberalismo, com ética e transparência até quando há uma competição mais acirrada pelo mercado. O capitalismo praticado pelos chineses é o arcaico, surgido nos primórdios da industrialização, de exploração máxima da mão de obra, sem respeito ao ser humano e aos concorrentes.

O partido comunista chinês aprendeu que o capitalismo pode ser a arma mais eficaz contra seu pior inimigo: o mundo livre, capitalista. E para os que ainda entendem que estou em meio a uma crise de teoria da conspiração, reafirmo que é preciso ficarmos atentos à China e aos esquerdopatas que adoram Mao Tsé-Tung, regados a caviar, champanhe e fotos batidas com seus Iphones.

Mário Abrahão. Jornalista. Trabalha com produção de textos, rádio e televisão desde 1996. Pós-graduando em Ciência Política e em Gestão de Comunicação e Mídias Digitais. Foi repórter correspondente em Brasília, de junho de 2011 até o final de 2019. Reside agora em Jundiaí-SP, onde se especializa e prepara novos projetos de comunicação, com foco na política da região.

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