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Em audiência pública no STF, Salles acaba com narrativa mentirosa da esquerda

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participou na segunda-feira (21) de uma Audiência Pública promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para debater o "Fundo Clima".

O evento ocorre em razão da ADPF 708 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), que tem como objeto suposta omissão da União em não liberar valores do Fundo Clima a partir de 2019.

“Os fatos nem sempre correspondem às versões que são trazidas, o que se verifica, quando se vê fato a fato, é que aquela narrativa do desmonte, do retrocesso, da não preservação, do não cuidado, não se sustenta. O que pode haver são visões diferentes de como fazê-lo”, argumentou Ricardo Salles.

O ministro ainda prosseguiu:

“O que tem ocorrido, e nós temos visto isso desde o ano passado, é uma sucessão de narrativas que vão migrando para o entendimento que neste governo há um retrocesso ou que representa a desproteção ambiental. Nos sucessivos debates e eventos que tenho participado, quando adentramos cada um dos termos concretamente, se verifica que narrativa não corresponde aos fatos.”

O ministro ainda ressaltou que o empenho de recursos do Ministério do Meio Ambiente foram, por exemplo, destinados para os órgãos vinculados, ou seja, a quem incumbe cumprir fiscalizações e ações

Segundo ele, esses órgãos vinculados apresentam percentual de empenho acima de 85%.

“O desmonte ambiental dito por alguns, na verdade, foi recebido pelo governo [atual], foi o governo que recebeu o IBAMA e o ICMBio com 50% de déficit no seu quadro de pessoal. Aliás, o orçamento executado em 2019, foi aquele feito em 2018. Nós estamos executando só agora um orçamento feito por nós, e que infelizmente sofre realmente com contingenciamento, lei de teto e outros mecanismos importantes do equilíbrio fiscal e que é imposto a todos os ministérios”, declarou.

E continuou:

"Com relação ao Fundo Clima, que é tema central dessa ação e audiência, como reconhecido pelo presidente da Câmara dos Deputados o plano de ação já foi feito, o comitê gestor já foi empossado e os recursos já foram encaminhados ao BNDES”, disse Salles, que concluiu: “Então, eu tenho impressão de que esta ação perdeu o objeto”.

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