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Apologia às drogas em campanha eleitoral. Até quando vamos aceitar isso? (veja o vídeo)

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No vídeo de campanha deste ano do candidato à câmara de vereadores do Rio de Janeiro, André Barros, do PSOL, ele surge rodeado por uma plantação de maconha … isso mesmo, maconha!

Ele repete o mesmo tipo de cenário e o mesmo texto do vídeo utilizado na campanha em que concorreu, e foi derrotado, a deputado estadual no ano de 2018

Diz o nome, a idade, sua formação e solta a seguinte frase:

“...sou advogado da marcha da maconha e candidato a vereador da capital em 2020. Nessa eleição, não esqueça, baseado na sua consciência, baseado na sua mente, aperta 50, 4 e 20..."

E completa, afirmando que 50 é o número do partido e “4 e 20” é o número da planta.

Ironicamente, sobre o primeiro número e o partido a que se refere, creio que não é preciso muito esforço para entender que se trata mesmo de uma verdadeira droga!

Já o segundo número, combinado (4 e 20), poucos devem ter conhecimento de que se trata do código relacionado ao consumo da maconha, utilizado desde o início dos anos 70.

Ora, pois este mesmo candidato foi indiciado em 2018 por apologia à maconha durante a campanha. O caso não prosseguiu, mas ele voltou a se candidatar e insiste em utilizar este mesmo artifício, incitando o uso da erva que é considerada, sim, ilícita no Brasil.

O candidato psolista deixa bem claro que, caso eleito, sua candidatura tem como foco a legalização da droga, causa para a qual advoga. E o Rio de Janeiro teria um vereador pago com o dinheiro da população, mas que não parece preocupado com a saúde, a educação, o transporte público, a geração de emprego, a melhoria da qualidade de vida, etc. Ele quer, simplesmente, tratar das questões relacionadas à maconha!

Até quando teremos que aceitar partidos políticos que se prezam a este tipo de “sujeira” contra a sociedade?

Até quando o Brasil terá que aguentar este tipo de política desonesta e rasteira, com candidatos que não estão “nem aí para a realidade” e a necessidade de mudanças sérias, que o país tanto precisa?

A esperança é de que, nas urnas, a mudança continue. Para varrer da vida pública aqueles que não são pelo Brasil.

Veja o vídeo:

Mário Abrahão. Jornalista, trabalha com produção de textos, rádio e televisão desde 1996. Pós-graduando em Ciência Política e em Gestão de Comunicação e Mídias Digitais, foi repórter setorista, em Brasília, desde junho de 2011 até o final de 2019. Reside agora em Jundiaí-SP, onde se especializa e prepara novos projetos de comunicação, com foco na política da região.

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