Leandro Narloch: “A mídia tradicional está numa ilha de coisas relevantes só para o PSOL”. (veja o vídeo)

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Em excelente entrevista concedida à TV Jornal da Cidade Online, Leandro Narloch mostrou porque é um dos jornalistas e escritores mais admirados do Brasil.

Ele criticou quem tenta colar rótulos de nazista e fascista nas pessoas que ousam ter uma opinião diferente, ou que não querem seguir a agenda imposta pelo progressismo.

Narloch abordou ainda outras temas, como a postura da esquerda e do jornalismo militante, ainda hoje inconformados com a vitória de um candidato conservador.

Narloch cancelado pela CNN

Em julho deste ano, Narloch foi perseguido pela patrulha ideológica e afastado da emissora CNN, acusado de fazer comentários supostamente homofóbicos. Ele lamentou o caso e contou que nem teve a oportunidade de se explicar:

“Antigamente, a censura vinha de cima, vinha de autoridades, e hoje vem de lado, de pares, ‘olha você não pode falar isso, isso é problemático’. Simplesmente decidiram me demitir, eu nem lamentei muito pelo emprego, eu mesmo estava querendo sair, eu não achava um emprego super bom, não era super bem pago, em relação ao tempo e a atenção que eu dedicava a ele, eu tenho outras atividades. Acabei caindo para cima, muita gente ficou do meu lado”, ressaltou o jornalista.

A história do Brasil como ela é

Cansado da versão única e politicamente correta da história do Brasil, Narloch teve a ideia, ainda em 2005, de escrever o livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil.

“Atribuíam tudo de bom do Brasil a grupos marginalizados e tudo de ruim era culpa de opressão e da crueldade de alguns grupos, comecei a coletar o contrário disso. Em 2010 eu lancei. Na semana que eu descobri que ia ser pai, o livro entrou na lista dos mais vendidos”, relembra o autor, que escreveu também outras obras na mesma linha, como Guia Politicamente Incorreto da América Latina e Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira.

A obra foi um sucesso, virou até série de TV e projetou o nome de Narloch.

Ele relembrou na entrevista algumas das histórias incríveis que registrou no livro e não saíram na mídia, como o envolvimento de Luis Carlos Prestes e Olga Benário com Stalin.

“Eles tentaram implantar o comunismo no Brasil com o dinheiro do Stalin, eles recebiam salário do Stalin, o ditador mais assassino do século 20. Teve uma garota, a Elza, que era namorada de um dos dirigentes comunistas, ela foi presa pela polícia de Getúlio Vargas, mas liberada logo em seguida, porque não acharam nada importante. Luis Carlos Prestes começou a achar que Elza, que tinha 14 ou 16 anos de idade, era uma informante da polícia e mandou executá-la, eles a mataram enforcando com uma corda de varal. A gente fica sabendo da triste história da Olga Benário, mas nenhum livro didático conta história da Elza”, apontou o escritor.

Confira:

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