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O índio Raoni, o prêmio Nobel e o "nosso" Doutor Honoris Causa

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Um dito analista político da extrema-imprensa, desses que vão para Harvard e acha que sabe de tudo, andou escrevendo que a ala anti-globalista do governo Bolsonaro ficou incomodada com o prêmio Nobel de Paz concedido ao Programa Mundial da Alimentação da ONU.

Segundo o tal analista, os bolsonaristas na verdade ficaram torcendo contra o Cacique Raoni – um índio muito viajado pela Europa – para que a comissão não o laureasse. Porém, o governo ganhou um balde de água fria quando viu uma agência da ONU sendo premiada, segundo o analista, os bolsonaristas enxergaram nessa premiação um ensaio de governo mundial.

O que me espanta na extrema-imprensa brasileira não são suas análises bobas e infantis, pois parece ser esse o jornalismo deles. Mas, assusto com a sua completa esterilidade de ideias. Veja bem, o tal analista inventou um achismo de sua própria cabeça do qual estabeleceu uma premissa para a sua opinião que seria: a ala anti-globalista não gosta do índio Raoni, portanto, não gostou da premiação da agência da ONU que luta contra a fome no mundo. What!?

Será que o analista de Harvard acredita mesmo que o comitê do Parlamento norueguês iria laurear o índio popstar no lugar do “nosso” doutor honoris causa-mor Lula da Silva? Se depender das universidades federais de Viçosa, da Bahia, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, Fluminense, do ABC, de Sergipe e do Piauí, Lula não seria laureado apenas a Paz, mas a economia, medicina, física, química e, porque não, literatura.

Na cabeça do analista da extrema-imprensa os critérios das comissões do Prêmio Nobel se equivalem aos interesses mesquinhos e politiqueiros de certos tipos de comitês que vemos por aqui. Talvez a extrema-imprensa brasileira está de fato achando que os comitês globalistas do Prêmio Nobel irão ter o trabalho de tomar partido em birrinhas de jornalistas vermelhinhos que não se contém em gritas “Lula livre”.

Ora, bolas! Globalistas reconhecem apenas aqueles que são deles e aqueles que já estão comungando a sua carne e sangue. No máximo que o Lula, extrema-imprensa e a turma fazem é trabalhar para o globalismo.

O Cacique Raoni tem livre trânsito na Europa porque, no entender globalista, o índio é uma bandeira viável para o processo de domínio. Assim como as bandeiras feministas, gaysistas, eugenista, comunista, maoísta, bolivariana e segue a lista, são movimentos de grande importância para o domínio do imaginário de uma nação.

O Lula exibindo os seus trinta e cinco títulos de doutor honoris causa é para eles, os globalistas, motivo de aplausos e de reconhecimento do “bom” nível das universidades brasileiras, argentinas, equatorianas, peruanas, bolivianas, portuguesas, francesas e espanholas. Mas, daí, conceder um prêmio tido como o mais importante do mundo a todas essas patacoadas? Não. Isso aí seria demais. No máximo uma self com um Ong assinando um documento de estudo qualquer.

Seja como for, pelo menos os bolsonaristas estão cientes desse contexto do globalismo e não estão iludidos com premiações e reconhecimentos daquela gente.

Agora, se a extrema-imprensa e a esquerda brasileira querem ser agraciadas com um Nobel, terão que comer a carne e beber o sangue do globalismo com todo o seu racismo, autoritarismo, violência e desumanismos. Duvido que tenha coragem.

Na verdade, a extrema-imprensa brasileira é um tanto quanto esnobe. Quando se trata de gente nossa querem dar lição de moral no Governo e nos bolsonaristas. Mas quando é chamada pela extrema-imprensa internacional para uma pergunta são logo dóceis e bajuladores, e distribuem flores para aqueles que massacram o nosso país.

Nesse caso, sugiro ao analista que volte para Harvard, e dê seus pitacos por lá, só não sei se ganha um Nobel.

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Foto de Daniel Souza Júnior

Daniel Souza Júnior

Editor do site Original Net News. Mestrando em Administração.

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