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A liberdade de expressão é ameaçada pelo lobby LGBT e o advogado-geral da União age em prol da LIBERDADE

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Freqüentemente o debate público é tomado por socialistas travestidos de jornalistas que retratam o Brasil como um país homofóbico. Nada poderia ser mais duvidoso e, possivelmente, mentiroso. O biólogo e geneticista, bacharel e licenciado em biologia pela UnB, mestre em genética e biologia molecular pela UFRGS, Eli Vieira, contestou os dados apresentados sobre a morte de homossexuais no Brasil.

Em artigo publicado pela Gazeta do Povo,ideias #111:

A verdade sobre as estatísticas sobre a morte de LGBTs (onde há um longo podcast sobre o estudo desenvolvido pelo geneticista) encontramos o seguinte trecho:

"O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. Quantas vezes você já não ouviu ou leu essa manchete? Pois ela provavelmente está errada.
O pesquisador Eli Vieira liderou um estudo que analisou os dados usados nas manchetes sobre a violência contra LGBTs no Brasil, sobretudo o levantamento realizado todos os anos pelo Grupo Gay da Bahia. E concluiu que apenas 9% das mortes atribuídas à homofobia são confiáveis.
No levantamento analisado, de 2016, o Grupo Gay da Bahia dizia que 347 pessoas tinham perdido a vida no Brasil por serem homossexuais. O levantamento de Eli Vieira, contudo, confirmou apenas 31 casos de LGBTs que morreram por serem LGBTs naquele ano."

A mídia não pesquisa nem busca contestar os métodos utilizados para sustentar a ideia que no Brasil os homossexuais vivem em meio ao medo e repulsa.

O que de fato importa é legitimar e endossar todo e qualquer ato de violência propagado por homossexuais desde que ataquem os “propagadores de ódio”, “os membros do Gabinete do ódio”, em outras palavras, conservadores, cristãos e qualquer homossexual que não compactue com toda sorte de narrativas que a agenda LGBTI+ promove.

Claro, existe preconceito contra homossexuais, existe racismo, e qualquer atitude que torna o outro alvo de toda sorte de ameaças e vilipêndios, por causa de sua sexualidade, crença e cor da pele, deve ser considerada não somente hostil, mas também um ato totalitário.

Devemos ressaltar, todavia, que nem todo preconceito é em si danoso. Ideias pré-concebidas são escudos que nos protegem de revivermos situações que nos feriram ou prejudicaram no passado.

O preconceito age, muitas vezes, como um ponto de partida para se compreender o outro, como se fosse um porto seguro em meio à incerteza e desconfiança.

Quando, todavia, o preconceito é uma muralha onde nos isolamos, não permitindo que entendamos a razão do outro ser diferente de nós e agir distintamente do que consideramos “normal”, neste caso, o preconceito é algo nocivo, pois impede que estabeleçamos um diálogo com quem julgamos diferente.

No livro Em defesa do Preconceito, Anthony Malcolm Daniels, conhecido pelo pseudônimo Theodore Dalrymple, escreve:

“Mas não é verdade que muitos preconceitos são de fato danosos, cruéis, estúpidos e malignos? Certamente que sim. Mas, reitero, não é porque alguns preconceitos sejam danosos que podemos viver sem quaisquer preconceitos.
Todas as virtudes levadas ao excesso se tornam vícios, e se tornam manifestações de orgulho espiritual; o mesmo vale para os preconceitos, inclusive os melhores, e o mesmo valerá para a tolerância. Eu não me dedico a examinar os nossos preconceitos; isso seria ridículo. Temos que ter, ao mesmo tempo, confiança e discernimento para pensarmos logicamente a respeito de nossas crenças herdadas, e a humildade para reconhecermos que o mundo não começou conosco, e tampouco terminará conosco, e que a sabedoria acumulada da humanidade é muito maior do que qualquer coisa que podemos alcançar de forma independente. A expectativa, o desejo e a pretensão de que podemos sair nus no mundo, libertos de todos os preconceitos e preconcepções, de modo que toda situação se apresente como algo completamente novo para nós, são em igual medida atitudes tolas, perigosas e nefastas.
Essa pretensão é nociva porque não estaremos apenas enganando os outros ,mas a nós mesmos, e desconsideraremos aquela pequena e constante voz dentro de nós. Debates estridentes e agressões virão. O quanto mais insistirmos em público a respeito de coisas que sabemos, ou mesmo suspeitamos, que não são verdadeiras, mais veementes e intransigentes nos tornaremos. O quanto mais rejeitarmos o preconceito qua preconceito, mais difícil será para nós recuarmos das posições que tomamos, e recrudesceremos a fim de provar que estamos livres de preconceitos. Um dogmatismo ideológico será o resultado, e todos sabemos a devastação que um dogmatismo como esse pode provocar.
É preciso ter capacidade de discernimento para saber quando um preconceito deve ser mantido e quando deve ser abandonado.”

Por tudo que foi exposto, e muito mais podia ser dito, A decisão da Advocacia Geral da União (AGU), realizada através de um embargo de declaração, realizado na quarta-feira (14), que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) que inclua a garantia da liberdade de expressão na decisão tomada ano passado, foi acertada e necessária.

O Supremo Tribunal Federal julgou a ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão – ADO n° 26, impetrada pelo Partido Popular Socialista- PPS, onde foi decidido que a homofobia deve ser equiparada ao crime de racismo.

Os Embargos de Declaração, conhecidos também como Embargos Declaratórios, não tem o poder de alterar a essência da decisão, servindo somente para sanar pontos que não foram abordados ou deixados claros.

Todo comportamento pode ser alvo de criticas e ressalvas e impedir que isso ocorra fere a liberdade de expressão e a pluralidade de pensamento. A liberdade (opinião, artística, científica e ideológica), casa a decisão tomada pelo STF não inclua a liberdade de expressão, pode vir a sofrer grandes ataques e retrocessos no Brasil.

Toda a luta de atletas mulheres que lutam para que homens não sejam incluídos nos esportes femininos pode ser ameaçada e considerada por grupos extremistas como homofobia.

O problema também é que não foi definido o que deve ser considerado homofobia; este termo tem tido sua semântica ampliada de acordo com a conveniência da esquerda.

A AGU está enfrentando toda sorte de ataques e provocações por parte da extrema esquerda (socialismo), ironicamente, muitos pseudo-conservadores não abordam essa questão, preferindo apenas atacar o trabalho realizado por José Levi Mello. A esquerda possui muitos cavalos de Tróia.

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Foto de Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Professor. É formado em Letras pela UFPE.

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