Marqueteira que comandava ataques virtuais do PT, confirma recebimento de verbas ilegais

29/03/2016 às 05:24 Ler na área do assinante

Até as faturas do cartão de crédito de dona Carolina Oliveira, esposa do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), foram pagas pela agência de publicidade Pepper, que cuidava da campanha do PT na internet, responsável pelos ataques virtuais aos adversários. Uma notória e abominável crença ma impunidade

Danielle Fonteles, dona da agência de comunicação Pepper Interativa, confirmou em acordo de delação premiada que recebeu R$ 6,1 milhões de forma ilegal referentes a serviços prestados à campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2010.

O valor foi pago pela empreiteira Andrade Gutierrez por meio de um contrato fictício celebrado em janeiro de 2010. A negociação teria sido intermediada pelo próprio Fernando Pimentel, na época coordenador da campanha de Dilma Rousseff.

A versão respalda o depoimento de Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, que contou, também em delação, ter pago à Pepper essa quantia a pedido da campanha de Dilma.

Segundo a publicitária, sua empresa bancou despesas da campanha de Dilma em 2010, com recursos repassados pela construtora Andrade Gutierrez.

Além desses R$ 6,1 milhões pagos por fora, a Pepper recebeu R$ 6,4 milhões oficialmente da campanha petista.

A agência Pepper Interativa cresceu na esteira das duas campanhas da presidente Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Notória por realizar ataques virtuais contra críticos do PT, a Pepper caiu nas graças do ex-tesoureiro João Vaccari Neto e do governador Fernando Pimentel. Graças à proximidade com eles, a Pepper manteve contrato com o partido, o seu maior cliente, quase 70% do faturamento da empresa. 

Daniele já prestou alguns depoimentos e o termo de colaboração com as investigações está em fase final de ajustes entre ela, o Ministério Público Federal e o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A delação foi fechada com a Procuradoria-Geral da República em torno da Operação Acrônimo, que apura suspeita de um esquema de desvio de dinheiro público para campanhas políticas do PT. Caberá ao ministro Herman Benjamin, relator da Acrônimo, homologar o acordo com a publicitária.

da Redação

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