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André Puccinelli luta por ‘foro privilegiado’ em eventual governo de Michel Temer

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O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, está arregimentando sua ‘tropa de choque’ para tentar um lugar no ministério de Michel Temer, caso se confirme o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A proximidade do deputado Carlos Marun com o presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha é um dos trunfos de Puccinelli.

Os senadores Moka e Simone Tebet também irão trabalhar nesse sentido, além do próprio ex-governador, que foi deputado federal ao lado de Temer.

O objetivo principal de André é conseguir ‘foro privilegiado’.

As investigações das Operações Lama Asfáltica e Coffe Break, deflagradas em Mato Grosso do Sul pela Polícia Federal e Gaeco, estão a demonstrar que o ex-governador é o homem que durante 16 anos comandou, no dizer do próprio relatório da Polícia Federal, uma verdadeira organização criminosa que operava no superfaturamento de obras, fraudes em licitação e outras mazelas contra a administração pública e a sociedade.

O grupo de Puccinelli operava com extrema eficiência e deteve, por muito tempo, o pleno controle de dois grandes cofres. O cofre do governo do estado e o cofre da prefeitura de Campo Grande, onde operou escândalos assombrosos.

Assim, enrolado até o pescoço, Puccinelli vai lutar ferozmente por um lugar ao sol no ministério do PMDB.

Que ele é bom de briga, é inegável.

A se confirmar, um péssimo começo para um governo que já nasce desacreditado.

Aliás, impossível acreditar numa gestão em que Eduardo Cunha e Renan Calheiros são homens fortes e Puccinelli ministro.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

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