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Dirceu, sem lenço, sem documento e sem a carteira da OAB

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Nesta segunda-feira (11) o ex-ministro José Dirceu, após perder a liberdade, a dignidade e o respeito, perdeu também a sua carteira de advogado.

Ele, que chegou a ser o homem mais poderoso do Brasil, caiu porque um dia subestimou um adversário.

Não fosse a briga entre Dirceu e Roberto Jefferson, quando este, subestimado pelo então poderoso ministro, resolveu jogar tudo no ventilador, provavelmente nunca o ‘mensalão’ teria sido desvendado.

Dirceu seria o sucessor de Lula. E fatalmente o predomínio petista no poder, ora em sua fase derradeira, iria perdurar por muito mais tempo.

Entretanto, com a derrocada de Dirceu, surgiu Dilma, a ‘gerentona’, ‘mãe do Pac’.

No episódio do mensalão, ali poderia ter acabado o tempo do PT no poder. Lula estava desgastado, com parca popularidade, o governo desmoralizado, de modo que um impeachment fatalmente teria enormes chances de êxito.

A oposição (leia-se PSDB), no entanto, acreditando que Lula estaria acabado, cometeu o mesmo erro de Dirceu em relação a Jefferson: subestimou o então presidente.

Lula se reergueu, recuperou sua popularidade, foi reeleito, elegeu Dilma e reelegeu Dilma.

Nunca subestime o seu adversário.

Dirceu, pelo visto, não aprendeu a lição. Cumpriu pena, posou de ‘guerreiro do povo brasileiro’ e voltou a delinquir, subestimando a Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro.

Deu no que deu...

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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