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Mandetta é acusado, novamente, de fraudar processos licitatórios

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O ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, está bem encrencado. A Controladoria Geral da União (CGU) constatou que, durante a gestão dele, a pasta fez compras sem estudos técnicos e realizou contratos superfaturados.

Alguns desses convênios apresentaram valores 69% a mais que o normal, como foi o caso da saúde indígena. E, de acordo com o que apontou a CGU, não foi uma situação isolada, mas um quadro generalizado de aquisições sem estudos específicos e direcionamento de licitações. Por exemplo: em quatro editais foram totalizados R$ 25 milhões, mas o órgão de controle determinou que estavam com um sobrepreço de R$ 16,7 milhões.

“As situações apontadas podem caracterizar direcionamentos e favorecimentos a algum participante, acarretando prejuízo à lisura do procedimento licitatório”, declarou a Controladoria.

O órgão também verificou que “os resultados da avaliação sobre o processo de aquisição pública indicaram que todas as Unidades Gestoras verificadas apresentaram deficiências no processo de planejamento e gestão contratual”.

Mandetta ficou à frente do Ministério da Saúde pouco mais de um ano. Ele também é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter participado de um esquema de desvios de recursos públicos na época em que ele exercia o cargo de secretário de Saúde de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

A denúncia foi encaminhada à Justiça Federal e, em abril deste ano, o juiz da 4ª Vara Federal de Campo Grande, Pedro Pereira dos Santos, aceitou abertura de ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra Mandetta, contra o primo dele, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), outras sete pessoas e mais cinco empresas.

O MPF identificou que o convênio de R$ 8,9 milhões, celebrado entre a prefeitura de Campo Grande e a União, sofreu indícios de direcionamento de licitação para empresas de seu agrado, acarretando prejuízo ao erário.

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Fonte: Revista Veja

da Redação Ler comentários e comentar