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Sérgio Camargo enquadra Lázaro Ramos: "Glamourizou triplo homicida. Que moral ele tem?"

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O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, usou o Twitter para reclamar que o filme “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, produzido com recursos públicos, acusou o governo federal de editar medida provisória racista contra cidadãos pretos do Brasil.

“O ator que “glamourizou” o triplo homicida Madame Satã (excluído das homenagens da Palmares) dirigiu, com recursos públicos, filme que acusa o governo de baixa Medida Provisória racista contra todos os cidadãos pretos do Brasil – deportação para a África. Que moral ele tem?”, indagou o corajoso presidente.

O filme é retratado em futuro distópico e se propõe a levantar questões sobre igualdade e preconceito racial no Brasil, mas enaltece a vida boêmia e desregrada do transformista João Francisco dos Santos (1900-1976), conhecido mais como “Madame Satã”.

O nome, aliás, faz justiça à fama, porque “Madame Satã” teve uma extensa ficha corrida policial. Foram 29 processos durante a vida: 3 homicídios, 13 agressões, 2 furtos, 3 desacatos, 4 resistências à prisão, 1 ultraje ao pudor e 1 porte de arma, entre outros.

João Francisco foi condenado a dez deles, passando boa parte da vida (27 anos e 8 meses) em períodos intercalados na prisão.

Após ser preso, João se afastou da carreira artística e passou a viver uma carreira marginal. Morreu aos 76 anos de câncer pulmonar.

Para Lázaro Ramos foi “uma experiência transformadora” poder contar a estória do triplo homicida, “elaborando uma nova linguagem pouco experimentada no Brasil”.

Cenas do filme, que reforçam a atitude disfuncional de João Francisco para “quebrar” regras de boa convivência em sociedade, foram divulgadas e aplaudidas durante o painel da CCXP Worlds, em dezembro deste ano.

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da Redação Ler comentários e comentar