desktop_cabecalho

“O Gambito da Rainha” e as comprovações inequívocas de como a mídia interfere diretamente na sociedade ocidental

Ler na área do assinante

A minissérie "O Gambito da Rainha" foi lançada em Outubro, pela Netflix. De lá pra cá, foi assistida por mais de 60 milhões de pessoas e provocou uma reação em cadeia.

As buscas sobre "como jogar xadrez", no Google, atingiram o pico da década; as vendas de tabuleiros aumentaram 250%; as plataformas de xadrez online receberam 500% mais usuários e o livro homônimo, "The Queen´s Gambit", no qual a série foi baseada, lançado em 1983 e "esquecido" há 37 anos, tornou-se um best-seller imediato, atingindo o 3º lugar nas categorias "literatura familiar" e "literatura adolescente" do ranking americano.

Estamos falando, aqui, de uma série com 7 episódios, lançada há MENOS DE DOIS MESES, em UMA plataforma PAGA de streaming. Não foi na televisão aberta. Não atingiu a grande massa.

O fenômeno não é exceção. "Game of Thrones" invadiu imediatamente a "cultura pop". "The Walking Dead" modificou o imaginário popular a ponto de fazer teorias da conspiração serem criadas sobre um "apocalipse zumbi".

Ainda temos exemplos como "Harry Potter", com seus 8 filmes em 10 anos, ou "Supernatural", com 15 anos em exibição, que acompanharam o crescimento de toda uma geração e criaram "tribos" de fãs, que usam desde produtos até tatuagens relacionadas às histórias.

Mesmo assim, com óbvias comprovações do quanto a mídia interfere diretamente na sociedade ocidental, ainda existem aqueles que negam a sua influência e a maioria de nós simplesmente ignora seu "poder de fogo".

Se 7 episódios sobre uma órfã enxadrista conseguem mudar o comportamento de uma imensa quantidade de pessoas; se histórias sobre um bruxo adolescente, dois irmãos caçadores de monstros, lutas pelo poder em um reino fictício ou sobreviventes em um mundo pós-apocalíptico, que atingem públicos específicos, conseguem modificar o imaginário e até a cultura popular, não é difícil entender a capacidade de influência de jornais e programas diários, que tratam de temas cotidianos, como drogas, violência, saúde, minorias e política geral, com a linha ideológica que lhes é conveniente.

“A mão que governa o jornal, o rádio, a tela e a revista disseminada ao longe, governa o país.” (HAND, Learned)

ATENÇÃO! Agora você tem a opção de assinatura do JCO com boleto!

Um movimento anônimo, criminoso e fascista está tentando destruir o Jornal da Cidade Online.

Eles não admitem o debate. Querem castrar a liberdade de expressão e impor o pensamento único.

Para tanto, tentam zerar nossas receitas, praticando o terrorismo junto a nossos anunciantes.

Por apenas R$ 9,99 mensais, você ainda terá acesso a todo o conteúdo da Revista A Verdade.

É simples. É fácil. É rápido... Só depende de você! Faça agora a sua assinatura:

https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

Ler comentários e comentar