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Contraditório, Presidente do Butantan afirma que CoronaVac não é "vacina chinesa" (veja o vídeo)

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Em entrevista ao programa de televisão “Roda Viva”, desta segunda-feira (14), o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, falou que a CoronaVac, vacina desenvolvida entre a instituição científica brasileira e a gigante farmacêutica Sinovac, não é um imunizante chinês, mas de propriedade do Brasil.

“A CoronaVac não é a vacina chinesa. É a vacina brasileira, do Instituto Butantan. O Butantan, em parceria com a Sinovac, está desenvolvendo essa vacina”.

A afirmação inusitada de Dimas Covas pegou, não só a sociedade brasileira como a grande imprensa de supetão; uma vez que o contrato “ultraconfidencial” entre Instituto Butantan e a Sinovac, divulgado pela CNN Brasil, em novembro deste ano, revelou regras, totalmente, desequilibradas em favor dos chineses.

A CNN Brasil teve acesso à íntegra do documento, chamado de “Acordo de Colaboração de Desenvolvimento Clínico”, assinado em 08 de junho e publicou os principais trechos.

Logo, no início do acordo, não fica especificado preços e quantidades das vacinas a serem produzidas.

“Ambas as partes têm o objetivo de discutir e definir um preço de mercado razoável para o fornecimento da vacina importada, assim que possível.”

Mas, dois pontos chamam a atenção:

O primeiro deles é que o laboratório paulista é colocado como “único financiador”, “único patrocinador” da vacina.

“O Butantan será, a seu próprio custo, patrocinador do estudo clínico da fase 3 da vacina no Brasil, sendo responsável pela sua execução.”

O contrato, totalmente, desequilibrado em favor de uma parte, diz que, caso o Brasil queira que comercializar a vacina com países da América Latina; os contratos terão que incluir a Sinovac. Ou seja: os chineses têm comando integral do acordo e isso fica bem claro em diversos artigos.

“O Butantan tem plena compreensão de que a vacina é desenvolvida pela Sinovac e que a Sinovac detém direitos de propriedade intelectual e interesses da Sinovac na vacina”.

O Governador de São Paulo, João Dória (PSDB), em coletiva para explicar tão esdrúxulo contrato, chamou-o de “equívoco” e questionado por centenas de cidadãos em seu perfil pessoal do Instagram, repetiu, diversas vezes o mesmo texto.

“A CNN cometeu erros graves nesta reportagem. Apresentou um acordo de intenções assinado entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac como se fosse o referido contrato firmado. O Instituto Butantan já esclareceu esse equívoco para a CNN”.

Tantas verdades já foram ditas e desmentidas que o grave erro de ontem só pode ser devido à falta de leitura ou memória do digníssimo diretor do Butantan em ler, devidamente, o contrato antes de conceder entrevista.

Vai saber....

Confira o vídeo:

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