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Investimento em vacina: O que podemos esperar para 2021?

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O governo do Reino Unido aprovou a vacina da Oxford contra o vírus chinês. Foram 100 milhões de doses encomendadas à fabricante AstraZeneca e o Brasil segue parceiro desse processo através da Fiocruz.

Esta seria uma excelente notícia se o processo de construção, embora aprovado, não tivesse atropelado o tempo necessário para se ter um produto seguro e eficaz. Isso sem falar que serão destinados cerca de 20 bilhões de reais para custear a compra dessas vacinas.

É preciso lembrar que milhões de pessoas perderam emprego, milhões de crianças não estão indo mais às escolas (e as que vão estão sob um rígido protocolo de distanciamento social), aliado a isso, os gastos com a saúde pública estão só aumentando, o que claramente está provocando um desabastecimento de médicos nas clínicas da família, nas UPAs e nos hospitais.

Considerando que contra a doença já existe um tratamento precoce barato e comprovadamente eficaz, será que vale à pena depreender tanto dinheiro público numa vacina feita às pressas e sem comprovação de sua eficácia?

Parece convincente que, pelo fato de ser uma pandemia, cujo impacto gerou graves consequências no mundo, haja muita gente trabalhando na vacina, com tecnologias avançadas e, por isso, ela deva sair rápido. Porém, se engana quem pensa assim.

O tempo para a aprovação de uma vacina não depende de tecnologia envolvida ou de quantas pessoas estão trabalhando na sua fabricação, mas de uma série de processos que precisam de tempo para serem realizados com segurança.

O médico Alexandro Loiola faz alguns questionamentos importantes nesse sentido que valem à pena serem frisados:

“Isso (o teste) foi revisto por pares? Quem fez o teste de segurança foi alguma empresa contratada direto pela empresa? Teve alguma auditoria desses dados? Essa base de dados será aberta ao público? Ela vai ser escrutinada por outros institutos de pesquisa?”

Não se viu nenhum comentário da imprensa nesse sentido, mas não faltou críticas utilizando o mesmo critério de “teste randomizado” e “revisto por pares” como o que foi feito com a Hidroxicloroquina.

Devemos então acreditar que todos esses processos foram feitos no tocante à vacina da Oxford? E principalmente, houve tempo para isso tudo? Antes de falar da eficácia, é preciso acima de tudo pensar na segurança porque não adianta uma vacina que seja eficaz e não seja segura.

Por exemplo, se em 1000 pacientes que tomar uma certa vacina, 700 morrem e os 300 que sobreviveram ficaram completamente imunizados. Essa vacina tem 100% de eficácia embora tenha apenas 30% de segurança! Ou seja, eficácia é apenas um dos critérios.

Pelo visto, não teremos nem uma coisa nem outra! E pior, bilhões de reais serão destinados para isso e ainda com larga propaganda midiática afirmando que os protocolos de segurança como o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento social continuarão valendo apesar da vacina ser aplicada.

Serão bilhões de reais gastos para financiar uma vacina que teve tempo recorde de fabricação, numa doença que cujo tratamento precoce funciona e possui eficácia e segurança comprovada e é responsável por colocar o nosso país com a maior quantidade de curados do mundo.

Enquanto a sociedade segue preocupada com o vírus, muita gente ganhou dinheiro com isso. Os bilionários do mundo tiveram suas fortunas aumentadas entre 15% a 40%. Houve laboratórios que lucraram em ações na bolsa de valores percentuais entre 400% a 2000% em seis meses. A China vendendo apenas máscaras, faturou mais do que o Brasil vendendo carne de frango, soja e açúcar.

O que ninguém parou para perguntar é o que virá depois?

Se essa vacina tiver problemas, restará ainda recursos para cuidar dos sequelados?

Haverá garantias que eles serão tratados ou indenizados?

Haverá recursos para cuidar dos pacientes que tiveram seus tratamentos suspensos por causa da pandemia?

O fato é que essa pandemia está sendo um excelente negócio para quem vive de pôr medo e pânico na sociedade. O que deveria ser uma boa notícia está sendo mais objeto de dúvidas do que esperança, com o agravante de não ter mais dinheiro para bancar os problemas que possivelmente virão.

Resta-nos então torcer para que o ano que se avizinha traga boas notícias nesse sentido. Além disso, a sociedade precisa estar atenta e passar a cobrar mais transparência de quem vive e cuida de nós com o nosso próprio dinheiro. Feliz Ano Novo!

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Foto de Alan Lopes

Alan Lopes

Do Movimento Direita Inteligente

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