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Em Belém, árvore centenária tomba sobre prédio histórico do Museu Emílio Goeldi

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A árvore centenária, do tipo Guajará, com 42 metros de altura, não aguentou o próprio peso e tombou, na sexta-feira (1), sobre o histórico prédio chamado “Rocinha”, dentro do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), na capital do estado. Ninguém ficou ferido.

A longa ramificação da Guajará, uma das espécies mais antigas da coleção do Parque Zoobotânico, provocou danos à estrutura do prédio, que era o único exemplar característico das casas rurais típicas do século XIX, em Belém, até hoje, aberto à visitação pública. Janelas e laje foram afetados, assim como o mobiliário expositivo.

De acordo com a administração do Museu, o atendimento emergencial à estrutura do prédio e as primeiras medidas protetivas foram realizadas com o apoio de equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

O Museu Emílio Goeldi é a mais antiga instituição na Região Amazônica. É reconhecido, mundialmente, como um dos centros mais importantes de investigação científica sobre a Amazônia brasileira. Foi criado em 1866. Mas, foi em 1893, que o governador paraense, Lauro Sodré, recrutou do Rio de Janeiro o naturalista suíço, Émil August Goeldi, demitido do Museu Nacional por questões políticas.

Assim que assumiu a direção da instituição, o zoólogo transformou o lugar em um grande centro de pesquisa sobre a região local. A estrutura foi modificada para enquadrá-lo aos padrões dos museus de história mundiais, sendo contratada uma nova equipe de cientistas e técnicos.

Apesar de todo esse “know how”, o Museu Goeldi sofre há anos com obras inacabadas, árvores que tombam ao longo de sua extensão, espécies de animais que morrem e não são repostas e, em setembro de 2018, quase fechou as portas por falta de recursos.

Naquele ano, prestes a completar 152 anos de existências, o Museu padeceu uma redução de investimento de quase 40%, que ameaçou o funcionamento de duas de suas quatro bases: o Parque Zoobotânico, em Belém, e a Estação Científica Ferreira Penna, no Arquipélago do Marajó.

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