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Ex-reitor da UFPEL, que "agrediu" Bolsonaro, é desmoralizado em debate com deputado Bibo Nunes (veja o vídeo)

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O deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) participava de um debate no programa "Boa tarde, Brasil", desta segunda-feira (11), da Rádio Guaíba, sobre a live do ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal, que ofendia o presidente Jair Bolsonaro e incitava a comunidade acadêmica a praticar desobediência ao chefe do Executivo.

Questionado sobre a polêmica da lista tríplice de candidatos à reitoria da UFPel, o parlamentar respondeu:

“Nos governos anteriores, as universidades brasileiras eram, completamente, tomadas pela esquerda. Usavam para fazer política aberta... Eles faziam a cabeça da juventude. Com a chegada do Governo Bolsonaro, isso acabou. Não que nós queiramos colocar ideologia de direita. Nós queremos, simplesmente, educação e que não se force ninguém nas universidades... Escola e cultura não pode ter partido”, exclamou.

E prosseguiu o parlamentar:

“O grande embate aqui, no Brasil, foi na URGS, quando eu intervi a favor do Carlos Bulhões para ficar como reitor porque ele estava em lista tríplice. E a esquerda, que era dominante, dizia o seguinte: tem que colocar o mais votado. Então, não precisa lista tríplice”, argumentou, esclarecendo que a lista com os três candidatos é para o presidente da República optar por um deles (não necessariamente o mais votado), de acordo com a legislação vigente.
“Eu lembro que o presidente disse pra mim: olha vai ser um confronto forte porque a esquerda está organizadíssima em todo o Brasil. E eu disse: presidente, a minha zona de conforto é no campo de batalha. Não tem problema nenhum”, lembrou.
“Não aceitar que o presidente escolha um dos indicados na lista tríplice é um absurdo. E, se está achando errado, que se candidate à presidente da República. Faça 58 milhões de votos e escolha o seu representante na lista tríplice”, disparou.
“E essas pessoas que pregam desobediência civil, que vamos contra... Tipo o ex-reitor de Pelotas, aqui ninguém manda, nós estamos formando a resistência histórica. Resistência histórica de quê? Pela anarquia, pela desobediência civil, resistência contra o presidente da República, dizendo que é ele que comanda. Como é que uma pessoa dessas pode ter sido reitor? Porque o mínimo que tem que saber um professor é ensinar respeitar pai e mãe e, depois, respeitar, acima de tudo, a lei”, disse, esclarecendo que é, totalmente, fora da lei dois reitores assumirem a mesma universidade, conforme ameaçou Hallal, em live feita durante o último dia de trabalho.
“Eu, imediatamente, já estou entrando com três representações, indo a Brasília: representação ao Ministro da Justiça, por crime contra a honra do presidente; outra na Corregedoria-Geral da União (CGU), para apuração de falta funcional e eventual demissão dos três (Hallal, Isabela e Paulo Ferreira) e uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) para apuração de improbidade administrativa e eventual perda da função pública”, adiantou as medidas que serão tomadas, informando que Hallal quer “se projetar para se candidatar a deputado estadual”.

Em seguida, Pedro Hallal é convidado a participar da live e escuta o áudio da live que fez com os “reitores” e outros professores. Visivelmente, constrangido, ele tentou explicar o ocorrido:

“Em qual momento eu disse que quem mandava era eu?”, despistou, alegando que a “comunidade da UFPel” é quem gere a universidade.

E continuou desmentindo que tivesse usurpado um direito que não lhe pertence, enquanto ouvia o áudio em que confirmava a indicação de um outro reitor para “administrar” a a universidade “em parceria” com Isabela Andrade, indicada pelo presidente Jair Bolsonaro:

“A ‘comunidade da UFPel’ é muito maior do que eu. Quem manda é a Universidade foi isso o que eu disse”, justificou, depois de saber que havia desrespeitado o Estatuto do Servidor Público, o que pode lhe valer demissão “a bem do serviço público”.

Confira o vídeo:

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