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Esquerda chilena faz ato em defesa de aborto, mas Governo de Sebastián Piñera se opõe à legalização

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Espelhando-se na recente descriminalização do aborto na Argentina, parlamentares de esquerda e centro-esquerda promoveram uma ação no Congresso chileno, nesta quarta-feira (13), com o objetivo de constranger o Governo de Sebastián Piñera a discutir a possibilidade de descriminalizar o procedimento no país.

“Hoje, iniciamos o caminho para a descriminalização legal e social do aborto no Chile. Os abortos existem e continuarão existindo. Está em nossas mãos parar de perseguir adolescentes e mulheres que não têm recursos para fazê-lo em clínicas, disfarçadas de [cirurgia de] apendicite”, bradava a deputada de oposição, Maitê Orsini que, com outras parlamentares, vestia camisetas verde, a cor do movimento. Ela é presidente da Comissão de Mulheres e de Equidade de Gênro, que debaterá o projeto de lei no Chile.

Camila Rojas, outra parlamentar de esquerda, escreveu no Twitter.

“Chega de clandestinidade. Chega de perseguição. Temos que avançar com autonomia e dignidade”, acrescentou.

O Chile tem um histórico “recente” de luta contra e a favor do aborto. De 70 a 90, o ditador Augusto Pinochet proibiu o procedimento no país. Mas, em 2017, durante o governo de Michelle Bachelet, o parlamento conseguiu descriminalizar, no caso de inviabilidade fetal, risco de morte materna e gravidez resultante de estupro.

Mas, ao contrário do que foi regulamentado na Argentina, o projeto de lei chileno, à principio, luta para descriminalizar o aborto “apenas” nas primeiras 14 semanas e não garante o acompanhamento do procedimento por parte do Estado.

O projeto de lei dos esquerdistas não têm apoio, sequer, do governo e nem da maioria da população. Mónica Zalaquett, ministra da Mulher e da Equidade de Gênero se diz contrária à legalização até mesmo em circunstâncias permitidas pela lei. Ela deve expor os argumentos à comissão.

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