Baleia ofende Lira nas redes sociais, que manda resposta desmoralizante para o "chefe" do oponente

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Os deputados federais, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP), “trocaram farpas” pelas redes sociais, às vésperas da disputa pela “cadeira” de presidente da casa, que será em 1° de fevereiro. Os deputados federais foram incisivos na troca de ataques pessoais pela internet e chamaram a atenção para a discussão.

O primeiro a se “manifestar” foi Baleia Rossi, que ofendeu Lira chamando-o de “metamorfose ambulante”. O motivo, segundo ele, foi o discurso de campanha do concorrente que “não corresponde à atuação política” do parlamentar.

O indicado de Maia e boa parte da esquerda para a eleição, disparou censuras a Lira, afirmando que ele havia se omitido de informar que teria pedido urgência na votação do Projeto de Lei Complementar 34/20, que prevê o empréstimo compulsório; para atender às despesas urgentes causadas em virtude da pandemia da Covid-19. . A proposta é de autoria do deputado Wellington Roberto (PL-PB).

“No ano passado, meu adversário pediu urgência no PLP 34/20, que autoriza o confisco de empresas pelo governo. Gravou vídeos defendendo a proposta. Agora, mantém silêncio sobre o assunto. Mudou a velha opinião? Ou é casuísmo? Metamorfose ambulante”, declarou Rossi.

Mas, Baleia Rossi não parou por aí. Em outra publicação, ele sugeriu que Lira está agindo por “casuísmo”.

“Meu adversário é pura metamorfose ambulante. Previsibilidade? Toca Raul! Ele já quis CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Depois, disse que não é bem assim. Era contra o auxílio emergencial com rigor fiscal. Agora, é a favor, mas, depende. Olha, mudar a velha opinião é uma virtude. Agir por casuísmo, não”, disparou.

Na vez de Arthur Lira, ele não se intimidou e acusou o concorrente de fazer “jogo sujo” e outras “baixarias”, ao longo da disputa.

“Muito bom o tuíte de Baleia Rossi ditado por seu chefe Rodrigo Maia. Bem-feito, articulado. O que eu tenho a dizer ao chefe dele é que teremos, sim, previsibilidade com uma Câmara dos ‘nós’ e não do eu’”, ironizou Lira.

E completou:

“Outra coisa: não vamos cair no jogo sujo que tentam empurrar, neste final de campanha, com ataques pessoais, como o tuíte de hoje (ontem) e outras baixarias. Vamos, sim, é limpar a Câmara do excesso de personalismo”, disparou.

É público e notório que Arthur Lira é o favorito para “abocanhar” a presidência da Câmara. Para isso, ele conta com o apoio de onze partidos, somando 259 deputados: PSL, PL, PP, PSD, Republicanos, PTB, Pros, PSC, Avante, Patriota e, provavelmente, o Podemos.

Se Lira não tiver nenhuma “desistência” de “última hora”, ele consegue “matar no peito” a disputa, porque, para vencer em primeiro turno, ele precisa de, no mínimo, 257 votos. Ou seja: mais da metade dos 513 deputados.

Baleia Rossi, por sua vez, encontra-se em uma situação difícil: ele não conseguiu unanimidade nem no seu partido, nem no apoio da esquerda. Ele até tem a garantia de onze siglas: PT, MDB, PSDB, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, Cidadania, PCdoB, PV e Rede, totalizando 236 parlamentares. Mas, ninguém nega que poderá haver “traições” na votação.

O curioso é que temas como economia, saúde e educação têm sido postos de lado pelos parlamentares, que avaliam os candidatos pela empatia e, nisso, Lira ganha de “golada” do “arrogante” Baleia.

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